Agências devem manter perspectivas negativas para economia do Brasil
A agências de classificação de risco S&P Global e Fitch devem manter a perspectiva negativa da economia e da nota de crédito do Brasil; outra grande agência, A Moody's surpreendeu analistas e o próprio mercado ao alterar a perspectiva da nota de crédito do Brasil, de negativa para estável, mas o mercado considerou o movimento prematur
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247 - A Moody's surpreendeu analistas e o próprio mercado ao alterar a perspectiva da nota de crédito do Brasil, de negativa para estável, mas é pouco provável que as outras duas grandes agências de classificação de risco - S&P Global e Fitch - acompanhem a decisão. Fonte com conhecimento do tema vai um pouco mais longe ao dizer que, talvez, a Moody's tenha se precipitado e que justificar a melhora da perspectiva da nota brasileira neste momento seria uma tarefa difícil. Especialmente diante dos primeiros reveses sofridos pela reforma da Previdência - a mais importante porque afeta a trajetória da dívida pública.
As informações são de reportagem do Valor.
"Apenas seis dias após melhorar a perspectiva da nota brasileira, a própria Moody's voltou à questão quando o governo indicou que retiraria Estados e municípios da reforma da Previdência. Em nota, Samar Maziad, analista sênior para ratings soberanos, afirmou que embora a exclusão dos governos regionais da reforma seja considerada um evento negativo, as atenções estão voltadas na proposta que será aprovada e implementada. 'Medidas como o estabelecimento de idade mínima mais elevada e uma nova metodologia para calcular os benefícios são fundamentais para apoiar os esforços de consolidação fiscal do governo.'
O economista Alexandre Pundek avalia ser quase "inimaginável" que a S&P e Fitch venham a mexer no rating antes que a reforma da Previdência seja aprovada. 'Ninguém mais acompanha a Moody's agora, pois ficou mais claro que pode haver muita diluição das medidas.' Segundo ele, o volume de reservas superior à divida externa foi determinante para o grau de investimento em 2008, mas dessa vez o fator para qualquer mudança de rating será a volta do equilíbrio fiscal."
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