Odebrecht pode vender Galeão para grupo chinês

Em dificuldades financeiras, a Odebrecht se prepara para vender sua participação no aeroporto internacional do Galeão, no Rio, para p grupo chinês HNA — que efetivou a compra de uma fatia da Azul no ano passado; o aeroporto internacional é administrado por sócios privados, com 51% de participação, e pela Infraero, com 49%; dentro da fatia do setor privado, a Odebrecht tem 60%, e a operadora de terminais Changi, de Cingapura, tem o restante

Aeroporto Internacional do Galeão
Aeroporto Internacional do Galeão (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - A Odebrecht TransPort se prepara para vender sua participação no aeroporto internacional do Galeão, no Rio, para p grupo chinês HNA — que efetivou a compra de uma fatia da Azul no ano passado. O aeroporto internacional é administrado por sócios privados, com 51% de participação, e pela Infraero, com 49%; dentro da fatia do setor privado, a Odebrecht tem 60%, e a operadora de terminais Changi, de Cingapura, tem o restante.

As informações são de reportagem de O Globo.

"Para embarcar no consórcio, a chinesa faria um aporte de R$ 4 bilhões — referentes ao pagamento de outorgas, que seriam repassados à União — segundo fonte próxima à negociação. Metade desses recursos seria usada no pagamento de outorgas vencidas; o restante, em outras ainda por vencer. Essa antecipação atende a uma exigência do governo para repactuar o plano de pagamento de outorgas do aeroporto, como previsto em portaria ministerial a ser publicada esta semana, explicou uma fonte ouvida pelo GLOBO. A decisão final sairá de uma reunião entre os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, dos Transportes, Maurício Quintella, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, marcada para hoje à noite.

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Executivos da HNA chegam ao Rio amanhã. Na quinta-feira, acompanhados de executivos do RIOgaleão, voam para Brasília, onde vão ser apresentados a integrantes do governo federal.

— O HNA vai comprar os 60% da Odebrecht TransPort no consórcio privado, mas pode ser que haja um reequilíbrio entre os sócios, e a participação dos chineses seja reduzida, para aumentar a da Changi, que intermediou a vinda do grupo chinês. A HNA terá participação ativa na gestão — explica uma fonte.

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O negócio, no entanto, só será fechado em definitivo num prazo de 45 a 60 dias, quando estará concluída a due dilligence (processo de auditoria) já em andamento. A tendência é que a Infraero mantenha sua fatia de 49%.

— O patrimônio da Infraero se valoriza com o novo sócio. Seria um desperdício não ficar na concessionária — diz uma fonte.

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O Odebrecht TransPort informou que “está em contato com potenciais investidores e avalia vender sua participação no RIOgaleão”. O consórcio RIOgaleão enfrenta dificuldades financeiras porque não consegue apresentar garantias para transformar o empréstimo-ponte em empréstimo de longo prazo."

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