Temer vai tirar os bodes da sala na reforma da Previdência
Diante das dificuldades crescentes para aprovar seu projeto de reforma da Previdência, Michel Temer já admite rever alguns pontos para aprovar o que considera principal: aumentar os anos de contribuição e a idade mínima para a aposentadoria; o senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) disse que Temer sinalizou estar aberto para discutir alguns pontos, durante reunião com parlamentares governistas na noite desta terça-feira, 28; "Temer se mostra sensível com o Benefício da Prestação Continuada (BPC) e admite uma discussão também em relação ao trabalhador rural", contou Cássio
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247 - Vendo seu projeto de reforma da Previdência naufragar, Michel Temer já admite rever alguns pontos para aprovar o que considera principal: aumentar os anos de contribuição e a idade mínima para a aposentadoria.
O senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) disse que Temer sinalizou estar aberto para discutir alguns pontos, durante reunião com parlamentares governistas na noite desta terça-feira, 28. "Temer se mostra sensível com o Benefício da Prestação Continuada (BPC) e admite uma discussão também em relação ao trabalhador rural", contou Cássio.
As informações são de reportagem de Julia Lindner no Estado de S.Paulo.
"O peemedebista teria admitido a criação de uma comissão de sistematização tripartite - com representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário - para discutir esses aspectos da reforma. Temer também reconheceu que "houve problemas na comunicação" do governo sobre a reforma. 'Do lado dos senadores há um consenso em relação à necessidade de uma melhor comunicação disso tudo. Está se perdendo essa guerra de comunicação', avaliou o senador.
Temer teria feito comentários sobre a predominância dos discursos da oposição na Câmara contra a reforma, frente ao silêncio de muitos governistas. 'Eu disse que aqui no Senado estamos seguindo o mesmo caminho. Está faltando escala de revezamento de líderes e membros do partido na tribuna. O problema não é só no plenário, mas também o conjunto de inverdades que circulam na internet' avaliou.
Temer teria dito que a oposição 'começou' com discurso do golpe, em decorrência do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, depois contra a reforma do Ensino Médio, em seguida PEC do teto de gastos, e todos teriam sido enfraquecidos após a aprovação das propostas no Congresso. 'Ele considera que vai ser mesma coisa quando a reforma da Previdência for aprovada, o discurso da oposição vai perder força e vão ter que procurar outro tema.'"
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