Sete Brasil será o eixo da delação de Palocci

A delação premiada de Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda, terá como capítulo principal a empresa Sete Brasil, criada em 2010 para construir no Brasil as sondas para exploração do pré-sal; o modelo de negócios consistia em unir construtoras brasileiras e multinacionais da indústria naval para produzir, no Brasil, navios e plataformas que antes eram alugados pela Petrobras e vinham de fora; ao todo, foram criadas sede bases de operação – daí o nome Sete Brasil; como os acordos com as empreiteiras também previam doações eleitorais, este será o prato principal da delação de Palocci, que também promete envolver bancos e grandes empresas, que teriam sido favorecidas pela Receita Federal

A delação premiada de Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda, terá como capítulo principal a empresa Sete Brasil, criada em 2010 para construir no Brasil as sondas para exploração do pré-sal; o modelo de negócios consistia em unir construtoras brasileiras e multinacionais da indústria naval para produzir, no Brasil, navios e plataformas que antes eram alugados pela Petrobras e vinham de fora; ao todo, foram criadas sede bases de operação – daí o nome Sete Brasil; como os acordos com as empreiteiras também previam doações eleitorais, este será o prato principal da delação de Palocci, que também promete envolver bancos e grandes empresas, que teriam sido favorecidas pela Receita Federal
A delação premiada de Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda, terá como capítulo principal a empresa Sete Brasil, criada em 2010 para construir no Brasil as sondas para exploração do pré-sal; o modelo de negócios consistia em unir construtoras brasileiras e multinacionais da indústria naval para produzir, no Brasil, navios e plataformas que antes eram alugados pela Petrobras e vinham de fora; ao todo, foram criadas sede bases de operação – daí o nome Sete Brasil; como os acordos com as empreiteiras também previam doações eleitorais, este será o prato principal da delação de Palocci, que também promete envolver bancos e grandes empresas, que teriam sido favorecidas pela Receita Federal (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – A delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci, se vier mesmo a ser confirmada, terá como prato principal a Sete Brasil, empresa criada em 2010 para construir no Brasil as sondas para exploração do pré-sal, em contratos que somavam US$ 89 bilhões.

O modelo de negócios consistia em unir construtoras brasileiras e multinacionais da indústria naval para produzir, no Brasil, navios e plataformas que antes eram alugados pela Petrobras e vinham de fora. Na Sete Brasil, havia a exigência de 55% de conteúdo nacional – o que criou milhares de empregos na indústria naval.

Ao todo, foram criadas sede bases de operação – daí o nome Sete Brasil. Entre os grupos, vários atingidos pela Odebrecht, como Odebrecht, Camargo, UTC, Engevix e Queiroz Galvão.

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Como os acordos com as empreiteiras também previam doações eleitorais, este será o prato principal da delação de Palocci, que também promete envolver bancos e grandes empresas, que teriam sido favorecidas pela Receita Federal.

Pela Sete Brasil, que tenta aprovar seu plano de recuperação judicial, passaram nomes já atingidos pela Lava Jato, como Pedro Barusco, que recebeu mais de US$ 100 milhões enquanto foi gerente da Petrobras, e João Carlos Ferraz, que se referia à empresa como "um bilhete premiado" – por já ter a garantia firme de encomendas da estatal. O maior acionista da companhia era o BTG Pactual, de André Esteves, que também foi envolvido em alguns casos da Lava Jato, como na suposta tentativa de obstrução judicial do caso Nestor Cerveró.

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Mais ou menos Estado

A Sete Brasil é também um dos alvos recorrentes das críticas de grupos liberais e conglomerados de mídia, como a Globo, que dão suporte incondicional à Lava Jato. Isso porque a empresa representou uma tentativa brasileira de fazer renascer a cadeia produtiva do setor de óleo e gás – com uma política de conteúdo nacional.

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No Brasil de Michel Temer e na Petrobras de Pedro Parente, a ordem é abrir o pré-sal para grupos internacionais e acabar com a política de conteúdo nacional. Numa denúncia recente, a Federação Única dos Petroleiros acusou a estatal de vender sondas por 10% do que havia pago para voltar a alugar os equipamentos.

O fato é que a Sete Brasil foi criada para ser um instrumento de uma nova política industrial, a partir da descoberta das maiores reservas de petróleo do mundo, com o pré-sal. O objetivo era aproveitar essa vantagem comparativa para desenvolver a indústria naval e a cadeia produtiva do setor de óleo e gás, mas, desde o começo, a empresa parece ter sido um alvo da operação.

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