Na depressão de Temer, bancos públicos derrubam o crédito

Desde que Michel Temer assumiu o poder, o total de dinheiro emprestado na economia ainda cai, sobretudo pelo arrocho dos bancos públicos, que é maior do que nos bancos privados; no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a contenção é ainda maior; o estoque de crédito nos bancos públicos caiu 7,7% em um ano; nos bancos privados, 4,8%. Nos privados nacionais, voltou a crescer, alta de 0,4% em maio; no BNDES, a baixa ainda é de 14%

Data: 11/08/2011 Editoria: Novo Portal Valor Reporter: Mariane Goldberg Local: Rio de Janeiro, RJ Pauta: Fotos para o Novo Portal Valor - Novo Site Setor: Finaceiro Personagem: Predio do BNDES na Avenida Chile, 100 Tags: Banco Nacional de Desenv
Data: 11/08/2011 Editoria: Novo Portal Valor Reporter: Mariane Goldberg Local: Rio de Janeiro, RJ Pauta: Fotos para o Novo Portal Valor - Novo Site Setor: Finaceiro Personagem: Predio do BNDES na Avenida Chile, 100 Tags: Banco Nacional de Desenv (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - A depressão de Michel Temer derrubou o crédito, sobretudo nos bancos público.

As informações são do jornalista Vinicius Torres Freire na Folha de S.Paulo.

Em maio, o estoque de crédito, o total de dinheiro emprestado, diminuiu 6,4% em relação a maio de 2016, queda de R$ 211 bilhões.

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Cerca de dois terços dessa baixa deveram-se à redução no estoque de crédito dos bancos públicos (45% apenas no BNDES, 23% nos demais estatais).

Os bancos públicos têm 56% no mercado de crédito. Consideradas as proporções, arrocharam mais.

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O estoque de crédito nos bancos públicos caiu 7,7% em um ano. Nos bancos privados, 4,8%. Nos privados nacionais, voltou a crescer, alta de 0,4% em maio. No BNDES, a baixa ainda é de 14%.

Essas contas não são, claro, uma explicação do que se passou nesse mercado. Menos ainda implicam recomendação do que fazer. Isto é, não implica dizer que, dado que a economia está congelada também por falta de crédito, seria preciso então abrir as burras dos bancos estatais, necessariamente.

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Os números dão o que pensar, no entanto.

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Enfim, a disparidade de ritmos entre públicos e privados depende, sim, de especificidades operacionais desses bancos. Mas está difícil descartar uma política deliberada de enxugamento estatal.

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