Laura Carvalho critica fim do tripé macroeconômico

A economista Laura Carvalho apontou, em sua coluna desta quinta, a destruição do pilar macroeconômico no Brasil; "No que pode ser interpretado como mais um passo rumo ao abandono definitivo de um dos pilares do chamado tripé macroeconômico instituído no país em 1999, o governo anunciou na terça-feira (15) uma revisão das metas fiscais dos próximos quatro anos, adiando para 2021 qualquer previsão de superavit primário"

Laura Carvalho
Laura Carvalho (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Em sua coluna nesta quinta, a economista Laura Carvalho apontou o fim do pilar macroeconômico no Brasil.

"No que pode ser interpretado como mais um passo rumo ao abandono definitivo de um dos pilares do chamado tripé macroeconômico instituído no país em 1999, o governo anunciou na terça-feira (15) uma revisão das metas fiscais dos próximos quatro anos, adiando para 2021 qualquer previsão de superavit primário.

Os deficit previstos passaram de R$ 139 bilhões, R$ 129 bilhões e R$ 65 bilhões em 2017, 2018 e 2019, respectivamente, para R$ 159 bilhões nos próximos dois anos e R$ 139 bilhões em 2019.

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Assim, em 2020, ao invés do superavit de R$ 10 bilhões, o governo passou a prever um deficit de R$ 65 bilhões.

Se o plano for cumprido —o que é difícil de acreditar para quem assistiu a quatro pedidos de redução da meta desde o início do ajuste fiscal—, viveremos um total de sete anos de deficit primários no Brasil.

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Há apenas dois anos e meio, quando Joaquim Levy assumia o Ministério da Fazenda, a meta era levar o país do deficit de 0,6% do PIB em 2014 para um superavit de 2% do PIB em 2016 e 2017."

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