Felipe Coutinho: política ‘America First’ da Petrobras paralisa Brasil

O presidente da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), Felipe Coutinho, esclareceu o conteúdo nocivo da política de preços que, na prática, beneficia os Estados Unidos antes do que o Brasil; “Essa prática adotada pelo governo Temer tira mercado da Petrobras e faz com que o Brasil importe derivados de outros países, especialmente dos estadunidenses”, denuncia; assista sua entrevista à TV 247

O presidente da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), Felipe Coutinho, esclareceu o conteúdo nocivo da política de preços que, na prática, beneficia os Estados Unidos antes do que o Brasil; “Essa prática adotada pelo governo Temer tira mercado da Petrobras e faz com que o Brasil importe derivados de outros países, especialmente dos estadunidenses”, denuncia; assista sua entrevista à TV 247
O presidente da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), Felipe Coutinho, esclareceu o conteúdo nocivo da política de preços que, na prática, beneficia os Estados Unidos antes do que o Brasil; “Essa prática adotada pelo governo Temer tira mercado da Petrobras e faz com que o Brasil importe derivados de outros países, especialmente dos estadunidenses”, denuncia; assista sua entrevista à TV 247 (Foto: Lais Gouveia)


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TV 247 - O presidente da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), Felipe Coutinho, esclareceu em entrevista à TV 247 o conteúdo nocivo da política de preços dos combustíveis chamada por ele de "American First" (América Primeiro). “Essa prática adotada pelo governo tira mercado da Petrobras e faz com que o Brasil importe derivados de outros países, especialmente dos estadunidenses”, denuncia.

Ele destaca que, ao contrário do que pensa o presidente da Petrobras Pedro Parente, a estatal não é uma padaria. “Energia, petróleo, são mercadorias especiais, estratégicas”, define.

O engenheiro elucida como a atual gestão enfraquece a estatal e promove lucros às empresas estadunidenses. “O que a direção da Petrobras vinha propagando à grande mídia é que o Petróleo é uma mercadoria qualquer e poderia ser taxada pelo mercado internacional, que tem grandes interesses nos recursos energéticos brasileiros. Toda essa falácia revela que essa política não representa aos interesses do povo brasileiro”, critica.  

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Coutinho explica que quem lucra com as ações adotadas desde outubro de 2016, quando a política da Petrobras foi inaugurada, são, em sua maioria, empresários estadunidenses. “A elevação dos preços dos derivados no Brasil subiu a importação de derivados por empresas privadas competidoras da Petrobras, essa importação é feita por comerciantes quanto ação global. A maior parte de refinamento do diesel é feita nos EUA”, esclarece.

“Por conta disso, a política aplicada pela Petrobras só atende aos interesses dos refinadores instalados nos Estados Unidos e também para os comerciantes no próprio Brasil que competem com a Petrobras”, condena Coutinho.  

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Ele explica as consequências nocivas dessa política. “Dessa forma, a Petrobras, que tem no mercado brasileiro um deus principais aspectos estratégicos, entrega esse mercado. Seu parque de refino vai se tornando ocioso, chegando a um quarto da capacidade de refino brasileiro em ociosidade”, informa Coutinho.  

Coutinho alerta que a Petrobras deveria estar alinhada a dois pilares básicos: O desenvolvimento e abastecimento do país, garantindo que a empresa continue cumprindo o seu papel.

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A respeito de várias inverdades sobre a estatal, Coutinho afirma que foi criado um mito que ganhou o senso comum. “Usaram isso para privatizá-la, a Petrobras nunca esteve perto de quebrar, a empresa sempre foi extremamente capaz em todos os aspectos”, conclui.  

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