Refrigerante Dolly fecha a fábrica e demite todos os 700 funcionários
Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly, fechou a fábrica e demitiu todos os funcionários; preso em uma ação conjunta do Ministério Público do Estado de São Paulo, procuradoria e polícia, o empresário foi acusado de sonegar R$ 4 bilhões em impostos; Codonho acusa a Coca-Cola de atuar para sua prisão e alega ser impossível uma dívida desse montante em função do faturamento da empresa; as contas bloqueadas pela justiça inviabilizou a operação da empresa
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247 – Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly, fechou a fábrica e demitiu todos os funcionários. Preso em uma ação conjunta do Ministério Público do Estado de São Paulo, procuradoria e polícia, o empresário foi acusado de sonegar R$ 4 bilhões em impostos. Codonho acusa a Coca-Cola de atuar para sua prisão e alega ser impossível uma dívida desse montante em função do faturamento da empresa. As contas bloqueadas pela justiça inviabilizou a operação da empresa.
“Em maio, o dono da empresa, Laerte Codonho, e outras duas pessoas foram presas em uma ação conjunta entre Ministério Público do Estado de São Paulo, procuradoria e polícia. Na ocasião, a prisão foi justificada como necessária para evitar a destruição de provas. O empresário, que nega ser devedor de um montante tão grande, foi solto dias depois, mas ficou afastado da gestão da empresa e com uma determinação judicial de recolhimento domiciliar.
"Demitimos a fábrica inteira. São cerca de 700 funcionários. Se a conta está presa, não consigo pagar funcionários e também não consigo pagar imposto", diz Codonho. Segundo ele, a distribuição do produto está comprometida e as grandes redes de varejo deixaram de receber o produto. "Estamos distribuindo em quantidade menor e tentando nos adaptar. Eu não posso vender para as grandes redes porque elas têm um contrato em que depositam na conta. E se deposita na conta, fica parado", afirma Codonho.”
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