Para o mercado, Brasil deve fechar o ano com rombo de R$ 148,17 bi
Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda por meio da pesquisa Prisma Fiscal reduziram a previsão para o resultado negativo das contas públicas neste ano. E a estimativa do déficit primário do Governo Central passou de R$ 149,642 bilhões, em julho, para R$ 148,171 bilhões, em agosto; projeção para a dívida bruta do Governo Central deve ficar em 76% do PIB neste ano
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Kelly Oliveira, repórter da Agência Brasil - Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda reduziram a previsão para o resultado negativo das contas públicas neste ano. A estimativa do déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) passou de R$ 149,642 bilhões, em julho, para R$ 148,171 bilhões, em agosto.
A estimativa está abaixo da meta de déficit prevista pelo governo, de R$ 159 bilhões. O resultado primário é formado por receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros.
Os dados constam da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações do mercado financeiro.
Para 2019, a estimativa das instituições financeiras para o déficit foi mantida em R$ 123,288 bilhões.
A estimativa para as despesas, neste ano, chegou a R$ 1,367 trilhão, ante R$ 1,366 trilhão, previstos em julho. As receitas líquidas devem chegar a R$ 1,220 trilhão, em 2018, contra R$ 1,217 trilhão, na previsão anterior.
Para 2019, a projeção de receita líquida do Governo Central é de R$ 1,304 trilhão, ante R$ 1,302 trilhão previstos no mês passado. No caso da despesa total, a projeção ficou em R$ 1.424 trilhão, ante R$ 1,422 trilhão, previsto em julho.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve ficar em 76% do Produto Interno Bruto (PIB – soma de todas as riquezas produzidas pelo país), neste ano. Essa é a mesma previsão divulgada em julho. Para 2019, a estimativa ficou em 78,08% do PIB, ante 78,10% previstos no mês passado.
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