Governo Temer leva gasolina a preço recorde

O preço da gasolina nos postos brasileiros chegou esta semana a um recorde histórico, devido à política de preços estabelecida pelo período Pedro Parente na Petrobrás (2016-18) como um quase-primeiro ministro do governo Temer; na última semana a gasolina foi vendida em média no Brasil a R$ 4,65 por litro; há cada dia mais postos cobrando preços superiores a R$ 5 e, nos últimos dias, a ANP chegou a encontrar o litro da gasolina vendido a R$ 6,29

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247 - O preço da gasolina nos postos brasileiros chegou na última semana a um recorde histórico, devido à política de preços estabelecida pelo período Pedro Parente na Petrobrás (2016-18) como um quase-primeiro ministro do governo Temer. A gasolina foi vendida em média no Brasil a R$ 4,65 por litro, de acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), alta de 0,5% com relação à semana anterior. Há cada dia mais postos cobrando preços superiores a R$ 5 e, nos últimos dias, a ANP chegou a encontrar o litro da gasolina vendido a R$ 6,29.

Ontem (22), o secretário do Tesouro do governo Temer, Mansueto Almeida, chegou a afirmar, para defender os preços abusivos, que "quem anda de carro e usa gasolina não é pobre" (aqui).

Desconsiderando picos provocados pelo desabastecimento durante a greve dos caminhoneiros, é o maior valor desde janeiro de 2008 (corrigidos pela inflação), quando a cotação do petróleo se aproximava dos US$ 100 (R$ 400, na cotação atual) por barril. Em junho daquele ano, chegou a bater em US$ 140 por barril (R$ 560). Nesta sexta (21), o petróleo Brent fechou a US$ 78,80 (cerca de R$ 315).

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Além do efeito da cotação do petróleo, a escalada dos preços em 2018 é fruto da valorização do dólar, uma vez que a política adotada pela Petrobras desde outubro de 2016 determina que a venda do combustível no país deve acompanhar o valor do produto importado —o que inclui repassar a variação cambial.

No ano, o reajuste acumulado do preço da gasolina nas refinarias da estatal soma 29%, já descontada a inflação do período. Nas bombas, o aumento acumulado é de 10%, também descontada a inflação. 

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