Guardia: não se pode dar recursos a estados sem contrapartida de ajuste fiscal

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, se posicionou de forma contrária com a ideia, transmitida aos governadores eleitos pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), de que Paulo Guedes, futuro ministro da Economia do governo de Jair Bolsonaro, iria avaliar repartir com os estados o dinheiro arrecadado com os leilões de petróleo previstos para o ano que vem; "Não adianta jogar mais dinheiro lá para dar reajuste de salários e para continuar aposentando servidor público aos 53 anos", afirmou

Guardia: não se pode dar recursos a estados sem contrapartida de ajuste fiscal
Guardia: não se pode dar recursos a estados sem contrapartida de ajuste fiscal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, se posicionou de forma contrária com a ideia, transmitida aos governadores eleitos pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), de que Paulo Guedes, futuro ministro da Economia do governo de Jair Bolsonaro, iria avaliar repartir com os estados o dinheiro arrecadado com os leilões de petróleo previstos para o ano que vem. "Não adianta jogar mais dinheiro lá para dar reajuste de salários e para continuar aposentando servidor público aos 53 anos", afirmou.

"Vamos lembrar que em 2019 temos um desequilíbrio da chamada 'regra de ouro' (que proíbe a União de se endividar para pagar despesas correntes, como salários) projetado de R$ 258 bilhões. E parte da solução para reduzir esse buraco passa pela receita do leilão", disse Guardia ao Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo ele, o país passa por uma grave fiscal e os recursos do megaleilão, avaliado em cerca de R$ 100 bilhões, já estão nos cálculos da equipe econômica para reduzir o déficit em 2019. Para ele, a melhor solução seria repassar aos governos estaduais os recursos destinados em Fundo Social, que foi criado com a finalidade de investir recursos do pré-sal para as áreas de saúde e educação.

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Segundo ele, desta forma seria possível descentralizar recursos, como prometeu Bolsonaro durante a campanha, sem comprometer a meta fiscal. Em contrapartida, ele defende que os governadores apoiem as reformas, como a da Previdência, e se comprometam com o ajuste fiscal. "Não adianta jogar mais dinheiro lá para dar reajuste de salários e para continuar aposentando servidor público aos 53 anos", disse.

 

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