Agronegócio depende cada vez mais da China

Embora o presidente eleito faça sinais adversos à China e sinalize submissão aos Estados Unidos, o agronegócio brasileiro é cada vez mais dependente do país asiático; foram 80 milhões de toneladas de soja no mercado externo, sendo que 82% desta montanha de grãos foi para a China (US$ 26 bilhões)

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247 - O Brasil, que nos últimos 15 anos baseou seu crescimento em grande medida nas exportações para a China, acabou por se tornar, neste momento de turbulência política, excessivamente dependente do país asiático. Foram 80 milhões de toneladas de soja no mercado externo, sendo que 82% desta montanha de grãos foi para a China (US$ 26 bilhões). Na cena geopolítica conflagrada e com um governo inexperiente  e subserviente que se assanha para os EUA, a dependência da China pode ser um risco a mais para economia brasileira. 

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca os números das exportações gigantes: "de janeiro a novembro, os chineses elevaram em 32% as compras de soja do Brasil. Nesse mesmo período, as importações de carnes cresceram 48%, as de celulose, 60%, e as de algodão, 139%. De cada 100 quilos de soja que o Brasil exportou, 82 quilos saíram dos portos brasileiros em direção à China. O país asiático levou 65 milhões de toneladas da oleaginosa."

E relembra momentos anteriores, a título de comparação: "há quatro anos, a participação dos chineses nas exportações brasileiras de soja era de 72%. A deste ano já atinge 82%, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Em um ano de produção e de exportações recordes, o Brasil já colocou 80 milhões de toneladas de soja no mercado externo. Até o fim do ano, as vendas externas deverão somar 83 milhões."

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