Prometida por Guedes, 'facada' no Sistema S fecharia 300 escolas

A "facada" nos recursos do Sistema S, prometida pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, pode ter efeitos devastadores sobre programas de educação técnica e serviços de saúde com fechamento de mais de 300 escolas e demissão de 18 mil professores, afirma Rafael Lucchesi, Diretor-Geral do SENAI e Diretor-Superintendente do SESI

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247 - A "facada" nos recursos do Sistema S, prometida em evento na Firjan nesta segunda-feira (17) pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, pode ter efeitos devastadores sobre programas de educação técnica e serviços de saúde prestados à população que beneficiam, principalmente, jovens e trabalhadores de baixa renda, informa a Agência Rádio.

"Se for colocada em prática, nós vamos fechar mais de 300 escolas. Mais de um milhão e meio de jovens e trabalhadores deixarão de ser atendidos todos os anos. Mais de 18 mil professores serão demitidos", afirma o Diretor-Geral do SENAI e Diretor-Superintendente do SESI, Rafael Lucchesi.

Principal responsável pela formação técnica para diversos setores da indústria, com 2,3 milhões de jovens matriculados, o SENAI teria de fechar 162 escolas das 541 que possui, caso os cortes sejam de fato realizados.

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"Vai impactar fortemente na competitividade da indústria brasileira, na produtividade do trabalho e, o mais importante, vai reduzir enormemente oportunidades para jovens e trabalhadores de baixa renda que se valem do SESI e do SENAI para terem melhores alternativas", afirmou.

Já o SESI calcula que os cortes levariam ao fechamento de 155 escolas, com perda de quase meio milhão de vagas para jovens no ensino básico e no reforço educacional de adultos com baixa escolaridade. Na prestação de serviços de saúde a trabalhadores, que incluiu desde a oferta gratuita de vacinas e exames de mamografia para trabalhadoras, a previsão é de que 1,2 milhão de pessoas ficariam sem o atendimento, tendo de buscar os serviços na rede público ou custeá-los na rede particular.

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