Apesar das promessas, economia piora no 1º mês do governo Bolsonaro

Apesar das promessas da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro, a economia segue patinando, sem dar mostras do reaquecimento esperado; Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que funciona como uma prévia do PIB, recuou 0,41% em janeiro na comparação com o mês anterior, segundo dados do BC; ainda segundo o BC, o mercado financeiro reduziu, pela terceira vez consecutiva, a projeção de crescimento da economia em 2019 de 2,28% para 2,01%; na semana passada, outros indicadores, como os que tratam do setor de serviços, da produção industrial e do endividamento das famílias também ficaram aquém do esperado

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247 - Apesar das promessas e do otimismo da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro, a economia segue patinando, sem dar mostras do reaquecimento esperado. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que funciona como um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,41% em janeiro na comparação com o mês anterior, segundo dados do BC divulgados nesta segunda-feira (18). Ainda segundo o BC, o mercado financeiro reduziu, pela terceira vez consecutiva, a projeção de crescimento da economia em 2019 de 2,28% para 2,01% neste ano. Na semana passada, outros indicadores, como os que tratam do setor de serviços, da produção industrial e do endividamento das famílias também ficaram aquém do esperado.

A queda no IBC-Br, embora esperada, ficou muito acima do projetado pelas instituições financeiras, que esperavam uma retração de 0,10%. Na semana passada, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial brasileira registrou queda de 0,8% na comparação com o mês anterior. No comparativo com igual período do exercício anterior, a contração foi de 2,6%, também muito acima das projeções feitas pelos analistas.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a desindustrialização vem avançando a passos largos no País. De acordo com a entidade, a indústria de transformação ocupa atualmente apenas 11,3% do total do PIB, menor patamar desde 1947. Já a indústria como um todo, incluindo a extração de minérios, petróleo, gás natural e a construção civil, representa 22% do PIB.

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Ainda na semana passada, o IBGE também informou que o volume do setor de serviços do Brasil encolheu 0,3% em janeiro em relação a dezembro, apesar de registrar alta de 2,1% quando em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Na esteira da retração econômica generalizada, o percentual de famílias brasileiras com algum tipo de dívida alcançou 61,5% em fevereiro, crescimento de 1,4 ponto percentual em relação aos 60,1% apontados em janeiro deste ano e 0,3 ponto percentual maior em relação a fevereiro do ano passado, quando o indicador alcançou 61,2% do total de famílias. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), este foi o segundo aumento consecutivo e ao maior desde dezembro de 2017.

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