Levy teme que incerteza paralise empresas e prejudique ajuste

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirma que "os problemas do ano passado, agravados pelo receio da falta de energia e a necessidade da Petrobras reagir a novas condições de mercado, tiveram um efeito na atividade econômica, que persiste"; ele recomenda paciência: "A situação fiscal continua a preocupar e estamos no meio de uma travessia em relação à economia, com impacto na vida de todos"

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy explica a medida provisória (MP) que cria regra progressiva para a aposentadoria (Antonio Cruz/Agência Brasil)
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy explica a medida provisória (MP) que cria regra progressiva para a aposentadoria (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Roberta Namour)


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247 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pede "paciência e persistência" para o país superar o atual cenário de crise. "A situação fiscal continua a preocupar e estamos no meio de uma travessia em relação à economia, com impacto na vida de todos", disse.

Em entrevista ao Valor, ele afirma que "os problemas do ano passado, agravados pelo receio da falta de energia e a necessidade da Petrobras reagir a novas condições de mercado, tiveram um efeito na atividade econômica, que persiste".

Ele teme que incertezas paralisem empresas e eleve o custo do ajuste: "Agora o caminho não é estimular a demanda, mas facilitar a ampliação da oferta. Eficiência, baixar custos e buscar maior produtividade são a chave para um crescimento sustentável, onde os salários sobem e o emprego aumenta."

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O ministro cita ainda outras reformas, como a do PIS/Cofins, além dos financiamentos imobiliário e agrícola. "Nosso sistema de crédito imobiliário ainda funciona como foi desenhado na época do Dr. Bulhões, há 50 anos. Para a agricultura, insistimos nos depósitos compulsórios, algo que sumiu há 30 anos na Europa. E, como as despesas do FAT cresceram, o BNDES pode ter que reembolsar recursos captados deste fundo. Fica evidente que a dualidade no mercado de crédito, todos esses escaninhos do passado, vão amarrar o crescimento econômico" (leia mais).

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