Farra fiscal do Congresso cria despesas R$ 77 bi

Medidas recentemente aprovadas pelo Congresso, como o aumento dos servidores do Judiciário, o reajuste de aposentadorias pelo salário mínimo e a isenção de PIS e Cofins para óleo diesel poderão custar R$ 77 bilhões ao País até 2018; é mais, por exemplo, do que a meta de superávit primário; sob o comando de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Câmara tem imposto derrotas sucessivas ao governo federal; comportamento do PSDB também contribui para o 'quanto pior, melhor'; em entrevista nesta semana, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o aumento do Judiciário é "impagável", mas afirmou que seu partido votou em peso pelo reajuste apenas para demonstrar a "ausência de governo"; presidente Dilma deve vetar medidas que representam irresponsabiliade fiscal

Medidas recentemente aprovadas pelo Congresso, como o aumento dos servidores do Judiciário, o reajuste de aposentadorias pelo salário mínimo e a isenção de PIS e Cofins para óleo diesel poderão custar R$ 77 bilhões ao País até 2018; é mais, por exemplo, do que a meta de superávit primário; sob o comando de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Câmara tem imposto derrotas sucessivas ao governo federal; comportamento do PSDB também contribui para o 'quanto pior, melhor'; em entrevista nesta semana, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o aumento do Judiciário é "impagável", mas afirmou que seu partido votou em peso pelo reajuste apenas para demonstrar a "ausência de governo"; presidente Dilma deve vetar medidas que representam irresponsabiliade fiscal
Medidas recentemente aprovadas pelo Congresso, como o aumento dos servidores do Judiciário, o reajuste de aposentadorias pelo salário mínimo e a isenção de PIS e Cofins para óleo diesel poderão custar R$ 77 bilhões ao País até 2018; é mais, por exemplo, do que a meta de superávit primário; sob o comando de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Câmara tem imposto derrotas sucessivas ao governo federal; comportamento do PSDB também contribui para o 'quanto pior, melhor'; em entrevista nesta semana, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o aumento do Judiciário é "impagável", mas afirmou que seu partido votou em peso pelo reajuste apenas para demonstrar a "ausência de governo"; presidente Dilma deve vetar medidas que representam irresponsabiliade fiscal (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – O estilo do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ressentimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG), criaram uma combinação explosiva para o País. Segundo levantamento publicado neste sábado, a irresponsabilidade fiscal do Congresso Nacional criou despesas adicionais de R$ 77 bilhões para o governo da presidente Dilma Rousseff, até o fim do seu mandato. É mais, por exemplo, do que o superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida), hoje em R$ 66,3 bilhões.

O levantamento foi feito feito pelo jornal Estado de S. Paulo, que listou as três medidas de maior impacto fiscal. O aumento de até 70% dos servidores do Poder Judiciário, que custaria R$ 25,7 bilhões, é a mais grave. A isenção fiscal de PIS e Cofins para o setor de óleo diesel, vem em segundo lugar, com impacto de R$ 13,8 bilhões. Outro fator importante é o reajuste de pensões e aposentadorias pelo índice do salário mínimo, que custaria R$ 3,4 bilhões.

A pauta-bomba do Congresso tem sido uma estratégia de Cunha e seus aliados para constranger a presidente Dilma Rousseff, no momento em que o governo tenta aprovar o ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy. Nesse processo, o PSDB tem sido um ator importante. Numa entrevista desta semana, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), num ato falhou, revelou que seu partido faz "oposição ao Brasil". Em outra, disse que o aumento do Judiciário é impagável. No entanto, disse que a oposição votou de forma "pedagógica, para mostrar que ali não tinha governo".

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Quanto pior, melhor

"Essa votação do aumento do Judiciário, absolutamente impagável, é a radiografia, é o retrato claro, do fim do governo", disse Aécio. O motivo, segundo ele, seria o fato de "a base de sustentação do governo, com o apoio do PT", ter permitido que o projeto fosse aprovado "por aclamação" na Câmara, na Comissão de Justiça e depois por unanimidade no plenário do Senado. "Não houve um líder do governo para ir lá pedir vista do processo", completou.

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"O governo, que tem essa responsabilidade, sabe como votou? Votou a favor", continuou o parlamentar. "A oposição votou até de forma pedagógica para mostrar que ali não existia governo, certa de que a presidente ia vetar, e tem que ser vetado mesmo", justificou o senador. Em seguida, ele foi questionado sobre os votos do PSDB. "Nós quisemos mostrar o seguinte: não existe governo. Não existia ninguém do Palácio do Planalto negociando aquela matéria", reforçou.

Nos próximos dias, a presidente Dilma deve vetar as medidas aprovadas pelo Congresso, mas os vetos poderão ser derrubados, ou não, pela aliança de ocasião formada por Cunha e Aécio.

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