Blatter diz que Fifa é modelo de ética no esporte

"Desde as reformas, nós temos uma organização exemplar na ética... temos duas câmaras... com presidentes independentes", disse Joseph Blatter no Fórum Mundial para Ética no Esporte; "Somos a única organização esportiva que tem um órgão independente para ética, ninguém mais, nem mesmo o COI (Comitê Olímpico Internacional)", acrescentou o presidente da Federação

Presidente da Fifa, Joseph Blatter, discursa durante o 65º Congresso da Fifa em São Paulo. 09/09/2014 REUTERS/Paulo Whitaker
Presidente da Fifa, Joseph Blatter, discursa durante o 65º Congresso da Fifa em São Paulo. 09/09/2014 REUTERS/Paulo Whitaker (Foto: Gisele Federicce)


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Por Brian Homewood

ZURIQUE (Reuters) - A Fifa tem um modelo de ética exemplar sem comparação no mundo esportivo, afirmou o presidente da entidade, Joseph Blatter, nesta sexta-feira.

"Desde as reformas, nós temos uma organização exemplar na ética... temos duas câmaras... com presidentes independentes", disse Blatter no Fórum Mundial para Ética no Esporte.

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"Somos a única organização esportiva que tem um órgão independente para ética, ninguém mais, nem mesmo o COI (Comitê Olímpico Internacional)", afirmou.

"O que é importante é que eles são totalmente independentes, eles foram eleitos pelo congresso (da Fifa)", acrescentou.

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Blatter disse que o comitê de ética da Fifa é inteiramente independente e, desde 2011, consiste de duas partes - a câmara de investigação, responsável por investigar infrações éticas, e a câmara de decisão, que determina as sanções.

A Fifa tem sido atingida por uma série de escândalos de corrupção nos últimos anos, resultando na suspensão de vários membros do comitê executivo da entidade, enquanto alguns tiveram até que renunciar. Alguns dirigentes da Fifa ainda estão sob investigação.

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Entre os que se afastaram da Fifa por denúncias de corrupção estão o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e Mohamed Bin Hammam, candidato à presidência da entidade em 2011 que foi excluído do futebol para sempre por um escândalo de compra de votos.

O comitê de ética está atualmente investigando os processos de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, que foram concedidas, respectivamente, para Rússia e Catar.

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"No futebol nós temos desafios, porque temos 209 associações nacionais, temos 300 milhões de participantes ativos do nosso esporte no mundo... jogadores, técnicos, árbitros, e com as famílias deles nós temos 1,2 bilhão de pessoas direta ou indiretamente envolvidas em nosso esporte", acrescentou Blatter.

"É fácil controlar o futebol, nosso esporte, quando é jogado no campo, há limites, há um limite de tempo e há um árbitro, então é fácil trabalhar com os nossos 300 milhões de participantes no campo de jogo. Fora do campo de jogo, não temos limitações, nem árbitros, nem cronometragem."

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