Seleção apresenta-se para Copa sob indiferença e sem camisa amarela nas ruas

Os jogadores da Seleção Brasileira apresentam-se nesta segunda (21) à Granja Comary, complexo localizado em Teresópolis onde a equipe fará a preparação para o Mundial; a apresentação acontece sob indiferença da população, apesar de toda campanha que o jornalismo promocional realiza insistentemente; o fato, a menos de um mês da estreia do Brasil em 17 de junho, tem deixado os jornalistas esportivos perplexos; ao mesmo tempo, as camisas amarelas da Seleção sumiram das ruas; para os artistas André Jung (Ira) e João Gordo (Ratos do Porão) o motivo é a identidade do uniforme da seleção com o golpe e a classe média preconceituosa

Os jogadores da Seleção Brasileira apresentam-se nesta segunda (21) à Granja Comary, complexo localizado em Teresópolis onde a equipe fará a preparação para o Mundial; a apresentação acontece sob indiferença da população, apesar de toda campanha que o jornalismo promocional realiza insistentemente; o fato, a menos de um mês da estreia do Brasil em 17 de junho, tem deixado os jornalistas esportivos perplexos; ao mesmo tempo, as camisas amarelas da Seleção sumiram das ruas; para os artistas André Jung (Ira) e João Gordo (Ratos do Porão) o motivo é a identidade do uniforme da seleção com o golpe e a classe média preconceituosa
Os jogadores da Seleção Brasileira apresentam-se nesta segunda (21) à Granja Comary, complexo localizado em Teresópolis onde a equipe fará a preparação para o Mundial; a apresentação acontece sob indiferença da população, apesar de toda campanha que o jornalismo promocional realiza insistentemente; o fato, a menos de um mês da estreia do Brasil em 17 de junho, tem deixado os jornalistas esportivos perplexos; ao mesmo tempo, as camisas amarelas da Seleção sumiram das ruas; para os artistas André Jung (Ira) e João Gordo (Ratos do Porão) o motivo é a identidade do uniforme da seleção com o golpe e a classe média preconceituosa (Foto: Mauro Lopes)


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247 - Os jogadores da Seleção Brasileira de futebol masculino apresentam-se nesta segunda (21) à Granja Comary, complexo localizado em Teresópolis onde a equipe fará a preparação para o Mundial. Ontem à tarde lá chegaram o técnico Tite e a comissão técnica. A apresentação acontece sob indiferença da população, apesar de toda campanha que o jornalismo promocional realiza insistentemente. O fato, a menos de um mês da estreia do Brasil em 17 de junho, tem deixado os jornalistas esportivos perplexos. Ao mesmo tempo, as camisas amarelas da Seleção sumiram das ruas. Para os artistas André Jung (Ira) e João Gordo (Ratos do Porão) o motivo é a identidade do uniforme da seleção com o golpe e a classe média preconceituosa.

Uma pesquisa realizada no fim de abril pelo Instituto Paraná Pesquisas indicou que 65% dos brasileiros não têm até agora interesse pela Copa do Mundo. 28,3% disseram não estar nada interessados no mundial e 37,5% disseram ter pouco interesse, somando 65,8%. Apenas 8,8% disseram-se muito interessados.

O fato acendeu a luz vermelha na imprensa esportiva e em especial na mídia conservadora e ainda mais na TV Globo, que será a única emissora de sinal aberto a transmitir os jogos. A Copa envolve contratos e interesses publicitários que somam bilhões de reais e uma audiência reduzida ou um desinteresse da população pode representar prejuízos em cadeia para grandes grupos econômicos.

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Há uma tentativa de compreensão do fenônemo no jornalismo esportivo. Para Paulo Vinícius Coelho, o PVC, o número reduzido de jogadores que atuam no Brasil seria o grande responsável pela indiferença inédita: “dos 23 convocados, só Cássio, Fagner e Geromel disputam o Brasileiro”. Ele informa que a atual seleção tem  “o recorde negativo de jogadores que atuam no Brasil. (..) Nenhum atacante joga aqui.” Apesar da interpretação, já em 2006 e 2010 o número foi igualmente reduzido.

O desinteresse e a falta de camisas amarelas nas ruas tem explicação que remete à condição do país, na visão de dois artistas –e há artistas com sensibilidade aguda para os sentimentos das pessoas.

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Para o baterista do Ira, André Jung, a camisa da seleção virou “uniforme de pato”: "A um mês da Copa e nada de verde e amarelo ... sinto que o movimento paneleiro, hoje morto de vergonha, é o grande responsável pelo fracasso nas vendas de camisas, bandeiras, faixas e outros símbolos pátrios. A camisa da seleção virou uniforme de pato".

João Gordo, vocalista do Ratos do Porão, foi no mesmo caminho, ao dizer em seu show na Virada Cultural de São Paulo: "Tá chegando a copa e eu não vejo NINGUÉM com a camisa do Brasil. Porque essa camisa virou sinônimo de filho da puta, de golpista".

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Neste clima, os jogadores chegam hoje a Teresópolis, exceto Roberto Firmino (Liverpool), Marcelo e Casemiro (Real Madrid) que jogarão a final da Liga dos Campeões no próximo dia 26. Os dois primeiros dias serão de testes e avaliações físicas e médicas. Antes do início da competição o Brasil enfrentará Croácia e Áustria em amistosos preparatórios, em 3 e 10 de junho. No dia 11, começam os treinamentos em Sochi, na Rússia, e a estreia da equipe será em 17 de junho, contra a Suíça, em Rostov.

 

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Veja o calendário da Seleção para a Copa:

20 e 21 de maio – apresentação da comissão técnica e jogadores

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21 de maio a 27 de maio – exames médicos e preparações

28 de maio – viagem para Londres

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28 de maio a 8 de junho – permanência na Inglaterra para amistosos preparatórios, utilizando a estrutura do Tottenham

3 de junho – amistoso com a Croácia

10 de junho – amistoso contra a Áustria

11 de junho – chegada em Sochi, na Rússia, sede da Seleção Brasileira no Mundial

14 de junho – início da Copa do Mundo

17 de junho – estreia do Brasil diante da Suíca, em Rostov, em partida que inicia às 15h (de Brasília)

22 de junho – Brasil x Costa Rica, em São Petesburgo, às 9h (de Brasília)

27 de junho – Brasil x Sérvia, em Moscou, pelo último jogo da fase de grupos, às 15h (de Brasília)

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