As cinco imagens que marcaram a Copa

Mauro Lopes, editor do 247, seleciona as cinco imagens mais marcantes da Copa do Mundo: a seleção francesa multicolorida; a estrela Mbappé; Neymar e suas cenas; Cristiano Ronaldo e o amparo a Cavani; as manifestações neonazistas na seleção croata

As cinco imagens que marcaram a Copa
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De Mauro Lopes, em seu Facebook - As cinco imagens que ficam como as mais expressivas da Copa da Rússia:

1. A seleção francesa multi. Um é um bonito símbolo de um mundo que pode ser multicultural, multipolar, multiétnico. O time francês é uma verdadeira -e bela- colcha de retalhos: dos 23 jogadores, 19 são nascidos em outros país ou de ascendência migrante: Angola, Argélia, Camarões, RD Congo, Martinica, Guadalupe, Filipinas, Marrocos, Mali, Guiné, Senegal, Togo, Espanha e Portugal.

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2. A estrela Mbappé. O menino de 19 anos, filho de pai camaronês e mãe argelina que, com sua performance lembra o menino Pelé de 17 anos na Copa da Suécia, em 1958. Os dois são os únicos jogadores com menos de 20 anos a marcarem gol numa final da Copa. A foto é do momento em que Mbappé cumprimentou integrante da banda feminista russa Pussy Riot (“o motim das xoxotas”), que invadiu o campo na final.

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3. Neymar e suas cenas. Havia expectativa de que Neymar sairia consagrado como o melhor do mundo na Copa. Saiu pela porta dos fundos, marcado pelas cenas de novelão mexicano com que simulou contusões, com memes que viralizaram em todo o mundo ridicularizando-o. Sua agressão a um jogador da Costa Rica, os palavrões dirigidos ao capitão do time brasileiro no mesmo jogo e sua atuação na seleção, muito abaixo do esperado, também contribuíram para o profundo arranhão em sua imagem.   

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4. Cristiano Ronaldo e o amparo a Cavani. Talvez a imagem que mais condensa a ideia do espírito esportivo na Copa. Portugal perdia para o Uruguai por 2 a 1 quando, aos 26 minutos do segundo tempo, Cavani contundiu-se, no que parecia ser uma lesão muscular na virilha -o que se confirmaria no dia seguinte, encerrando sua participação na Copa. CR7 aproximou-se, ajudou o adversário a se levantar e, sem empurrá-lo, sem apressá-lo, amparou-o lentamente até a saída do campo. Naquele momento, o fato de estar atrás no marcador não tinha importância. Amparar Cavani, sim.  

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5. As manifestações neonazistas na seleção croata - a pior imagem da Copa. Seis jogadores croatas e um membro da comissão técnica fizeram manifestações de caráter neonazista nos vestiários depois da vitória de sua seleção contra a Argentina por 3 a 0 e as espalharam pelas redes sociais com a cumplicidade da comissão técnica e dos dirigentes de futebol de seu país e de parte da comissão técnica e sem qualquer crítica do governo do país (uma aliança da direita com a extrema-direita). Na foto, o zagueiro Domagoj Vida e o assistente técnico Ognjen Vukojevi celebram com o lema  "Slava Ukrayini" ("Glória à Ucrânia"), uma saudação popular entre os neonazistas do Leste europeu e ataca a Sérvia, outra ex-república da Iugoslávia.

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