Faleiros reage a Garcia: incompetente e caloteiro
Ao rebater críticas de que Estado é omisso na área da saúde no interior, sobrecarregando a Capital, secretário estadual diz que o prefeito de Goiânia “julga suas irresponsabilidades pela sua própria falha e incompetência”; disse ainda que a PGE vai ajuizar ação de cobrança de uma divida de R$ 200 milhões que a prefeitura teria com a Secretaria Estadual de Saúde por conta de serviços prestados e não recebidos; secretário ainda ameaçou assumir a regulação de leitos de hospitais em Goiânia
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Goiás247_ O secretário Estadual de Saúde, Antônio Faleiros, rebateu com veemência as críticas do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, de que o Estado é omisso na gestão da saúde no interior, o que geraria uma sobrecarga no sistema na capital. No domingo (11), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou em nota que quer otimizar o atendimento da população do interior do Estado. Nesta segunda-feira (12), porém, o secretário subiu o tom, segundo reportagem do jornal O Popular, sugerindo que o prefeito petista é incompetente e mau pagador.
Segundo Faleiros, Paulo Garcia, em vez de assumir e justificar os problemas que enfrenta na área da saúde, esforça-se em jogar a responsabilidade para o Estado: “Ele julga suas irresponsabilidades pela sua própria falha e incompetência”, disse, ao questionar declaração do petista de que o governo estadual não cumpre com a sua obrigação de investir na saúde em regiões afastadas da capital goiana.
A declaração polêmica do foi dada pelo petista na manhã de quinta-feira (8), no plenário da Câmara Municipal, durante o debate da situação administrativa da prefeitura no primeiro quadrimestre do ano.
Ao Pop, Faleiros acusou ainda a Prefeitura de Goiânia de não honrar uma dívida de R$ 200 milhões por serviços recebidos da SES e não pagos. O débito teria se acumulado nos últimos seis anos, segundo relato do secretário ao jornal. Embora ainda sem data, a Procuradoria-Geral do Estado vai apresentar ação para cobrar a dívida.
Faleiros garantiu que a SES deve assumir a regulação dos leitos dos hospitais do Estado, serviço atualmente da Secretaria Municipal de Saúde, se o prefeito de recusar a assinar um Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos, instrumento que formaliza negociações entre as secretarias estadual e municipal de saúde.
Nota
Na nota distribuída pela SES, o tom foi mais institucional. O documento diz que a pasta tem priorizado o processo de descentralização das ações e serviços de saúde, com o objetivo de otimizar o atendimento. "Nos dois primeiros anos da atual gestão do governo Marconi Perillo, a SES cumpriu com todos os repasses devidos aos municípios goianos, aplicando os 12% previstos na Constituição Federal. Em 2012, por exemplo, o repasse foi de 12,45%", explica o texto.
"Além disso, o Plano de Fortalecimento da Atenção Hospitalar Regionalizada, lançado pela SES em 2011, amplia a capacidade de atendimento e a oferta de serviços em hospitais de referência situados no interior. Desde 2011, já foram investidos R$ 20,3 milhões em hospitais públicos e filantrópicos de nove municípios", escreveu a Assessoria de Imprensa da SES.
Logo mais (às 10 horas) Faleiros concede uma coletiva onde deve apresentar novos números da saúde.
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