Aliados montam palanque "Dilmarconi" em Goiás

Líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes quer reunir seu partido, PP, PR e PV para reeditar a estratégia de 2010, quando apoiou o PSDB em Goiás e o PT no plano nacional; método que burla a verticalização das campanhas é comum no País; em Minas, houve os movimentos "Lulécio" (Lula e Aécio) em 2006 e o "Dilmasia" (Dilma e Anastasia) em 2010, com ampla aceitação do eleitor; em 2002, prosperou em Goiás o Movimento Luma (PCdoB e PSB), que pedia votos para Lula e Marconi, situação absolutamente impensável nos dias atuais

Líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes quer reunir seu partido, PP, PR e PV para reeditar a estratégia de 2010, quando apoiou o PSDB em Goiás e o PT no plano nacional; método que burla a verticalização das campanhas é comum no País; em Minas, houve os movimentos "Lulécio" (Lula e Aécio) em 2006 e o "Dilmasia" (Dilma e Anastasia) em 2010, com ampla aceitação do eleitor; em 2002, prosperou em Goiás o Movimento Luma (PCdoB e PSB), que pedia votos para Lula e Marconi, situação absolutamente impensável nos dias atuais
Líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes quer reunir seu partido, PP, PR e PV para reeditar a estratégia de 2010, quando apoiou o PSDB em Goiás e o PT no plano nacional; método que burla a verticalização das campanhas é comum no País; em Minas, houve os movimentos "Lulécio" (Lula e Aécio) em 2006 e o "Dilmasia" (Dilma e Anastasia) em 2010, com ampla aceitação do eleitor; em 2002, prosperou em Goiás o Movimento Luma (PCdoB e PSB), que pedia votos para Lula e Marconi, situação absolutamente impensável nos dias atuais (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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Goiás247- O deputado federal Jovair Arantes, líder do PTB na Câmara, articula em Goiás a formação do palanque "Dilmarconi" para as eleições em 2014. Sua ambição é reunir, além da sigla que comanda em Goiás, PP, PR e PV em um comitê de apoio às eventuais candidaturas à reeleição do tucano Marconi Perillo em nível regional e da presidente Dilma Rousseff no plano nacional. A informação circula nesta quarta-feira (25) na coluna Giro, do jornalista Jarbas Rodrigues Jr., no jornal O Popular, de Goiânia (aqui, para assinantes).

Se vingar, essa não será a primeira vez que palanques duplos subverterão a verticalização das campanhas em Goiás e no Brasil. O próprio PTB já adotou a estratégia nas eleições de 2010 no Estado, quando pediu votos para Dilma e Perillo, indiferente ao apoio da então candidata e de Lula ao nome do peemedebista Iris Rezende, que acabou derrotado pelo tucano no segundo turno.

O que hoje seria completamente improvável aconteceu nas eleições de 2002, ano em que prosperou o Movimento Luma, em apoio a Lula lá e Marconi em Goiás. Perillo não tentou abordar a iniciativa; ao contrário, a estimulou discretamente, para aproveitar a popularidade que levou o ex-metalúrgico ao Palácio do Planalto.

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O Movimento Luma era formado por integrantes do PSB e do PCdoB que participavam do governo do tucano no Estado. Desde 2005, porém, o ex-presidente petista e o peesedebista goiano são inimigos figadais depois que Perillo declarou ao jornal O Estado de S. Paulo que havia alertado Lula sobre a existência do chamado mensalão.

Do outro lado, também em 2002, um grupo de peemedebistas de Goiás montou palanque para o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). O então candidato a governador do partido, o ex-senador Maguito Vilela, pedia votos para Lula.

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Movimentos semelhantes já prosperaram em outros estados e com grande aceitação por parte do eleitorado. Em 2010, em Minas Gerais, o movimento denominado "Dilmasia", que pregava voto em Dilma e no hoje governador Antonio Anastasia, chegou a obter projeções eleitorais de 46%, segundo pesquisa Datafolha.

Em 2006, houve ocorreu o movimento "Lulécio", que congregava apoiadores das reeleições de Lula à Presidência e de Aécio Neves ao Palácio da Liberdade.

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