Goiânia é campeã da dengue

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira (23), mostra redução de 76,7% nas notificações e de 87% das mortes em todo o Brasil; em Goiás, casos notificados caíram de 90.704 em 2013 para 38.508 em 2014; apesar da redução, a capital registrou o maior número de notificações, com 7.878 casos, entre todas as cidades brasileiras, à frente de grandes metrópoles como São Paulo (7.550) e Belo Horizonte (4.849); outras duas cidades goianas, Luziânia (5.504) e Aparecida de Goiânia (3.454), ocupam, respectivamente, o 4º e 8º lugares entre os 10 municípios mais infestados

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira (23), mostra redução de 76,7% nas notificações e de 87% das mortes em todo o Brasil; em Goiás, casos notificados caíram de 90.704 em 2013 para 38.508 em 2014; apesar da redução, a capital registrou o maior número de notificações, com 7.878 casos, entre todas as cidades brasileiras, à frente de grandes metrópoles como São Paulo (7.550) e Belo Horizonte (4.849); outras duas cidades goianas, Luziânia (5.504) e Aparecida de Goiânia (3.454), ocupam, respectivamente, o 4º e 8º lugares entre os 10 municípios mais infestados
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira (23), mostra redução de 76,7% nas notificações e de 87% das mortes em todo o Brasil; em Goiás, casos notificados caíram de 90.704 em 2013 para 38.508 em 2014; apesar da redução, a capital registrou o maior número de notificações, com 7.878 casos, entre todas as cidades brasileiras, à frente de grandes metrópoles como São Paulo (7.550) e Belo Horizonte (4.849); outras duas cidades goianas, Luziânia (5.504) e Aparecida de Goiânia (3.454), ocupam, respectivamente, o 4º e 8º lugares entre os 10 municípios mais infestados (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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Goiás247 - Novo Boletim Epidemiológico (BE) divulgado na quarta-feira (23) pelo Ministério da Saúde mostra que Goiânia lidera as notificações de casos de dengue no Brasil, com 7.878 ocorrências no primeiro trimestre de 2014. Entre as 10 cidades mais infestadas do país também aparecem Luziânia (5.504 casos) e Aparecida de Goiânia (3.454), que ocupam, respectivamente, o 4º e 8º lugares. A capital goiana está a frente de grandes metrópoles como São Paulo (7.550) e Belo Horizonte (4.849). Em Goiás, os casos notificados recuaram de 90.704 em 2013 para 38.508 em 2014

No âmbito nacional, o boletim mostra queda nos casos de dengue nos três primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2014, foram 215.169 notificações, o que representa redução de 76,7% quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado (921.716). O número de casos graves da doença também caiu 80% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013. De 1º de janeiro a 5 de abril, foram confirmados 937 casos graves da doença, contra 4.722 em 2013.

Seguindo a mesma tendência, os óbitos pela doença diminuíram 87% em relação a 2013. No período, foram confirmados 47 óbitos, sendo que no ano passado foram 368. Treze estados não registraram óbitos neste período: Rondônia, Acre, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os estados do Amapá, Roraima, Sergipe, Maranhão, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Sul apresentaram os menores índices de notificação pela doença neste período.  Em Santa Catarina, não há transmissão autóctone de dengue (que é a originária no estado) apenas casos importados.

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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, atribui a queda no número de casos graves à organização da rede pública de saúde em todo o País, à ampliação no fluxo de atendimento, ao diagnóstico precoce e, sobretudo, à maior conscientização da população. “Esses números mostram que estamos no caminho certo. Contribuíram para esta redução o esforço dos profissionais de saúde e o controle dos focos do mosquito pelas equipes de vigilância. A participação da população na eliminação dos criadouros do mosquito também foi fundamental para a redução da dengue”, avalia Chioro.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destaca a importância das ações conjuntas do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais no combate à doença no País. “As prefeituras, de maneira geral, estão mais organizadas este ano do que em 2013. Naquela época, muitos prefeitos estavam iniciando a gestão. Os resultados mostram que intervenções simples renderam resultados extremamente positivos. Porém, essas ações devem ser continuadas e permanentes”, observa o secretário.

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Já as cidades com o maior número de casos são Goiânia (GO), 7.878; São Paulo (SP), 7.550; Campinas (SP), 6.611; Luziânia (GO), 5.504; Belo Horizonte (MG), 4.849; Maringá (PR), 4.838; Brasília (DF), 4.532; Aparecida de Goiânia (GO), 3.454; Americana (SP), 3.430 e Taubaté (SP), 2.821. A maioria dos casos graves confirmados (87%) está concentrada nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Ações

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Diversas ações realizadas pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios contribuíram para a redução nos números da dengue. Em novembro de 2013, o Ministério da Saúde dobrou o recurso adicional enviado para incrementar e qualificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da doença. Ao todo, foram repassados R$ 363,4 milhões – 110% a mais do que em 2012. Além disso, o Ministério da Saúde propagou entre os profissionais de saúde o Protocolo de Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue. O protocolo orienta o atendimento e a identificação dos pacientes com sinais e sintomas de agravamento na atenção básica, o que contribui para a redução dos casos graves e óbitos.

O crescimento dos municípios participantes do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) também contribuiu para a melhoria deste quadro. Entre janeiro e fevereiro deste ano, 1.459 municípios fizeram parte da pesquisa, o que significa um aumento de 48% em relação ao mesmo período de 2013, quando 983 cidades participaram do levantamento.

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O LIRAa é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. O levantamento é promovido em parceria com as secretarias municipais de saúde. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 4% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta locais em que os imóveis pesquisados possuem larvas do mosquito entre 1% e 3,9%, sendo índice satisfatório nos locais abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti.

Com o slogan “Não dê tempo para a Dengue”, o Ministério da Saúde veicula desde janeiro campanha nacional de combate à dengue. As peças são veiculadas em TVs, rádio, internet, redes sociais e mídias impressa e exterior. O objetivo é mostrar que a prevenção leva pouco tempo, mas o suficiente para proteger familiares e vizinhos. O Ministério da Saúde está investindo R$ 30 milhões na campanha da dengue em 2014.

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(Com informações do Ministério da Saúde)

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