Em apoio a Marconi, Friboi critica messianismo de Iris
Em carta endereçada aos “companheiros e companheiras do PMDB”, empresário afirma que governador tucano é o melhor candidato para Goiás, que o ex-prefeito de Goiânia teve desempenho pífio nas urnas e que está à disposição para reerguer o partido depois do pleito de 26 de outubro; Friboi disse ainda que o PMDB enfrenta a pior fase de sua história por conta de um projeto pessoal de Iris e citou as derrotas da deputada federal Iris Araújo (mulher do correligionário) e de outros parlamentares estaduais e federais da legenda
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Goiás247 - O empresário Júnior do Friboi (PMDB) divulgou na tarde desta terça-feira (7) em Goiânia uma carta duríssima endereçada aos “companheiros e companheiras do PMDB” em que acusa o candidato de seu partido ao governo do Estado, Iris Rezende, de messianismo e anuncia seu apoio ao adversário Marconi Perillo (PSDB), candidato à reeleição. O texto foi lido pelo ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Frederico Jayme, em anúncio coletivo à imprensa.
Na carta, o empresário afirma que Marconi é o melhor candidato para Goiás e diz categoricamente que o PMDB no Estado enfrenta a pior fase de sua história, com uma votação “pífia” de Iris e a derrota da deputada federal Iris Araújo (mulher do candidato) e tantos outros parlamentares estaduais e federais.
As críticas de Friboi se restringem a Iris Rezende, a quem Friboi acusou de não honrar a palavra quando de sua renúncia à indicação do partido para a disputa governamental no final de maio. “Quero deixar público meu amor, meu respeito e gratidão ao partido que acolheu com fidalguia a minha postulação ao governo do Estado, em uma proposta de renovação e de modernidade, projeto válido que foi atropelado em nome da continuidade de projetos pessoais dos quais os companheiros, em razão de sucessivos fracassos, tentaram escapar”, diz, em trecho da carta.
Friboi disse estar à disposição dos correligionários para resgatar a legenda após o dia 26 de outubro, data da realização do segundo turno: “Restará a nós, que amamos de fato o Estado e o PMDB, a tarefa de reerguer o partido e prepará-lo para os novos tempos que virão, livres, enfim, de projetos messiânicos que só o levaram a sucessivos insucessos nas urnas, como o que hoje estamos presenciando de forma vergonhosa e triste”.
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