Calado, Iris conserva favoritismo para 2016

Cacique peemedebista tem ignorado ataques do tucano Jayme Rincón e se mantém ativa nos bastidores do PMDB fortalecendo seu projeto político para disputar a prefeitura de Goiânia no próximo ano; mesmo derrotado por Marconi no ano passado, Iris Rezende conseguiu manter o controle do PMDB, afastando a ofensiva de Júnior Friboi e Maguito; a seu favor, ex-governador tem o histórico de gestor eficiente na Capital e a fraqueza do PSDB nas disputas pela prefeitura de Goiânia; dentro do PMDB, ninguém se arrisca a lançar outro nome que não seja o de Iris; aos 81 anos, ex-ministro parece pronto para encerrar a carreira com vitória

Cacique peemedebista tem ignorado ataques do tucano Jayme Rincón e se mantém ativa nos bastidores do PMDB fortalecendo seu projeto político para disputar a prefeitura de Goiânia no próximo ano; mesmo derrotado por Marconi no ano passado, Iris Rezende conseguiu manter o controle do PMDB, afastando a ofensiva de Júnior Friboi e Maguito; a seu favor, ex-governador tem o histórico de gestor eficiente na Capital e a fraqueza do PSDB nas disputas pela prefeitura de Goiânia; dentro do PMDB, ninguém se arrisca a lançar outro nome que não seja o de Iris; aos 81 anos, ex-ministro parece pronto para encerrar a carreira com vitória
Cacique peemedebista tem ignorado ataques do tucano Jayme Rincón e se mantém ativa nos bastidores do PMDB fortalecendo seu projeto político para disputar a prefeitura de Goiânia no próximo ano; mesmo derrotado por Marconi no ano passado, Iris Rezende conseguiu manter o controle do PMDB, afastando a ofensiva de Júnior Friboi e Maguito; a seu favor, ex-governador tem o histórico de gestor eficiente na Capital e a fraqueza do PSDB nas disputas pela prefeitura de Goiânia; dentro do PMDB, ninguém se arrisca a lançar outro nome que não seja o de Iris; aos 81 anos, ex-ministro parece pronto para encerrar a carreira com vitória (Foto: José Barbacena)


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Goiás 247 - Iris Rezende resolveu adotar a discrição após perder outra vez para Marconi Perillo na eleição para o governo do Estado. O cacique peemedebista evita holofotes e entrevistas, mas não deixa de fazer política – seu ofício principal há mais de meio século. Dentro do PMDB, o retiro de Iris é interpretado por todos como uma espécie de preparação para a disputa da prefeitura de Goiânia no próximo ano.

Aos 81 anos, Iris não quer encerrar a carreira com o gosto amargo da derrota para Marconi e prepara o troco no PSDB em 2016. Os indícios de que o ex-governador estará na disputa são grandes. A primeira grande ação de Iris este ano foi impedir que o empresário Júnior Friboi e o prefeito Maguito Vilela assumissem o controle do PMDB.

Iris segurou Samuel Belchior no comando da legenda e conteve a ofensiva da ala friboista. O dia a dia de Iris consiste em receber lideranças e apoiadores em seu escritório político na Capital e articular a pré-candidatura de 2016. O peemedebista está quieto e tem ignorado os ataques sistemáticos do presidente da Agetop, Jayme Rincón – principal aliado de Marconi e que se comporta como candidato tucano ao Paço.

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Na semana passada, Jayme acusou Iris de ser “o maio destruidor de programa sociais da história de Goiás”. O tucano se refere aos programas que existiam na prefeitura e que foram modificados ou extintos por Iris quando o peemedebista assumiu o Paço nos anos 2000. Antes, Rincón também havia afirmado que Iris Rezende não é imbatível na Capital e que o PSDB pode derrotá-lo ano que vem.

Iris voltou a ser prefeito de Goiânia em 2004 e foi reeleito em 2008 apoiado pelo PT. Fazia uma gestão considerada eficiente quando deixou o Executivo para encarar Marconi em 2010, sofrendo repetindo a derrota histórica de 1998. O vice Paulo Garcia, considerado um afilhado político de Iris, assumiu a prefeitura e nunca conseguiu repetir o sucesso administrativo do padrinho.

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Nos últimos três anos, Paulo viu a prefeitura mergulhar numa crise financeira e de prestação de serviços. O rombo chegou a R$ 400 milhões e a deficiência na coleta de lixo fez de Goiânia notícia nacional. Jayme Rincón culpa Iris pela situação caótica do Paço e costuma dizer que Paulo Garcia não abre a caixa-preta da prefeitura por lealdade a Iris Rezende.

Aparecer como o salvador da pátria para tirar a Capital da crise é um discurso que encaixa perfeitamente no estilo Iris de fazer política. O cacique peemedebista sempre se apresenta como o homem abençoado por Deus com o talento para administrar e ser companheiro do povo.

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Números

A favor de Iris estão os números e a resistência goianiense ao PSDB. O último prefeito tucano na Capital foi Nion Albernaz, lá no começo dos anos 90. Desde então PMDB e PT se revezam no poder.

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Iris é força inconteste em Goiânia. Na eleição para o governo, em 2014, venceu Marconi no segundo turno por 54,98% a 45,02% - uma diferença de praticamente 70 mil votos. Em 2010, Iris também bateu o tucano na Capital.

Até agora, nenhuma outra liderança dentro do PMDB ousou a se colocar na disputa pela prefeitura. O único nome que circula é o de Iris Rezende. O deputado estadual Bruno Peixoto, atual presidente do diretório metropolitano do partido, é enfático: “Nosso candidato é Iris”.

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