Base de Paulo Garcia se articula para manter veto
Nesta segunda-feira, o vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB), que está no comando do Paço, pois Paulo está em viagem, chamou os vereadores da base para uma reunião; grupo se fechou em torno do projeto da data-base que pode ir em votação no plenário amanhã; parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi pela derrubada do veto, mas no plenário a história é outra; hoje, estima-se que a oposição tenha apenas 15 votos e para derrubar são necessários ao menos 18; prefeitura alega não ter dinheiro para pagar o reajuste retroativo a maio de 2014 e ainda oferece o parcelamento da data-base deste ano; servidores ameaçam greve geral
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Goiás 247 - A base aliada de Paulo Garcia (PT) se articula intensamente para manter o veto do prefeito à data-base retroativa dos servidores municipais. Nesta segunda-feira, o vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB), que está no comando do Paço, pois Paulo está em viagem, chamou os vereadores da base para uma reunião.
O grupo se fechou em torno do projeto que pode ir em votação no plenário nesta terça-feira. O parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi pela derrubada do veto, mas no plenário a história é outra. Hoje, estima-se que a oposição tenha apenas 15 votos e para derrubar o veto são necessários ao menos 18.
Na quinta-feira, o Paço apresentou uma proposta de última hora. O texto foi rejeitado quase que instantaneamente pela oposição e servidores que lotavam as galerias da Câmara. O texto ignora a data-base de 2014, universaliza o reajuste de 6,3% e parcela a data-base deste ano.
A prefeitura alega não ter condições financeiras de bancar a data-base retroativa a maio de 2014. Por isso, Paulo Garcia vetou a emenda dos vereadores e criou o impasse que dura até hoje. Os servidores já se organizam para uma paralisação geral caso o veto não seja derrubado no plenário.
Paulo Garcia viajou à Espanha na semana passada e só volta no próximo dia 6. Na última votação polêmica na Câmara, a prefeitura sofreu uma derrota histórica ao ver a maioria rejeitar o aumento no valor do IPTU. O Paço foi obrigado a reajustar o imposto só com o índice inflacionário.
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