Assembleia indica Joaquim de Castro para o TCM

Ex-secretário de Marconi Perillo e ex-presidente da AGM obteve 35 votos favoráveis e um contrário à sua condução à corte de contas em substituição ao conselheiro Virmondes Cruvinel, que se aposentou nesta semana; votação se deu com cédulas, em virtude de problemas técnicos no placar eletrônico; voto contrário foi do deputado Cláudio Meirelles, que insurgiu-se, junto com o primeiro suplente Daniel Messac (PSDB), contra a orientação do Palácio das Esmeraldas e tentou durante toda a semana viabilizar sua indicação entre os deputados; oposição votou em bloco no indicado do governador

Ex-secretário de Marconi Perillo e ex-presidente da AGM obteve 35 votos favoráveis e um contrário à sua condução à corte de contas em substituição ao conselheiro Virmondes Cruvinel, que se aposentou nesta semana; votação se deu com cédulas, em virtude de problemas técnicos no placar eletrônico; voto contrário foi do deputado Cláudio Meirelles, que insurgiu-se, junto com o primeiro suplente Daniel Messac (PSDB), contra a orientação do Palácio das Esmeraldas e tentou durante toda a semana viabilizar sua indicação entre os deputados; oposição votou em bloco no indicado do governador
Ex-secretário de Marconi Perillo e ex-presidente da AGM obteve 35 votos favoráveis e um contrário à sua condução à corte de contas em substituição ao conselheiro Virmondes Cruvinel, que se aposentou nesta semana; votação se deu com cédulas, em virtude de problemas técnicos no placar eletrônico; voto contrário foi do deputado Cláudio Meirelles, que insurgiu-se, junto com o primeiro suplente Daniel Messac (PSDB), contra a orientação do Palácio das Esmeraldas e tentou durante toda a semana viabilizar sua indicação entre os deputados; oposição votou em bloco no indicado do governador (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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O substituto do conselheiro Virmondes Cruvinel no Tribunal de Contas do Município (TCM) foi decidido nesse início da noite desta quinta-feira (16) pelo Plenário da Assembleia Legislativa, em votação secreta, em cédulas especiais, devido a uma falha técnica no painel eletrônico. Com a presença de 36 deputados, o ex-deputado Joaquim de Castro foi eleito para o cargo com 35 votos sim e um voto não, contando com a falta dos seguintes parlamentares: Delegada Adriana Accorsi (PT), Henrique Arantes (PTB), Isaura Lemos (PCdoB), Luis Cesar Bueno (PT) e Paulo Cezar Martins (PMDB).

Virmondes Cruvinel aposentou-se na última terça-feira, 14, e o comunicado foi lido ontem em Plenário. Imediatamente, dois nomes se apresentaram para ocupar a vaga. A indicação, conforme reza a Constituição, cabia, desta vez, à Assembleia Legislativa. O ex-deputado Joaquim de Castro (PSDB) foi indicado, através de ofício, pelo líder do Governo na Assembleia, José Vitti (PSDB).

Candidato à vaga, o deputado Cláudio Meirelles (PR) também protocolou documento em Plenário, fazendo sua indicação para a vaga. Porém, durante o Pequeno Expediente dessa quinta, o presidente Hélio de Sousa (DEM) leu o requerimento que comunicava que a assinaturas do deputado Daniel Messac (PSDB) não poderia ser computada, uma vez que este voltou a suplência, com o retorno de Valcenôr Braz (PTB) à Casa.

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Além disso, o presidente comunicou a retirada das assinaturas dos deputados Lincoln Tejota (PSD), Renato de Castro (PT) e Sérgio Bravo (Pros).

Durante a sessão extra do dia, Cláudio Meirelles lamentou a perda da sua indicação para conselheiro do TCM e criticou a postura de Joaquim de Castro para conseguir a vaga. Para o republicano, o Governo do Estado pressionou parlamentares para retirada de assinaturas do seu requerimento. “Quero agradecer àqueles que disseram que iriam votar em mim. Se meu nome viesse a Plenário, eu dificilmente perderia. Lamento, mas não levo mágoas”, disse parlamentar.

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O deputado Humberto Aidar (PT) ocupou a tribuna para discutir a indicação de Joaquim declarando seu voto favorável e afirmando que, em todos os seus mandatos, a indicação para o cargo de conselheiro é sempre feita pelo chefe do Poder Executivo, tanto no âmbito estadual, como no federal. “Todos que estão no TCM foram e continuarão sendo escolhidos pelo governador do Estado”, salientou.

Humberto destacou que, como ex-prefeito e ex-presidente da AGM, Joaquim de Castro tem tudo para ser um conselheiro diferente, que não vai perseguir os prefeitos. “Que ele possa estar lá ajudando os prefeitos”, disse. O parlamentar ressaltou que faz coro com aqueles que defendem a extinção do TCM, pois é um órgão utilizado com fins políticos.

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O deputado Ernesto Roller (PMDB) afirmou que a bancada do seu partido não vê nada que possa desabonar a indicação do ex-deputado e que votaria a favor do processo legislativo que trata da indicação dele.

De acordo com Ernesto, que assinou requerimento que indicava Claudio Meirelles à vaga, ele cumpriu com sua palavra de endossar o documento, mas que, como esse foi rejeitado pela Mesa Diretora, ele votará a favor do ex-deputado. “Quero dizer que me solidarizo com o deputado Cláudio Meirelles, que foi prejudicado com a retirada de assinaturas à sua indicação”, explicou.

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Lincoln Tejota (PSD) pediu a palavra e negou ter negociado com o Governo a retirada de sua assinatura de requerimento que indicava o nome de Cláudio Meirelles a conselheiro do TCM."Não sou homem de negociar apoio. Não tenho nada contra o Cláudio, que me conhece desde pequeno", defendeu-se.

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