Tiririca tucano ataca FHC e seus “ideais da esquerda”

Paranaense eleito por Goiás, deputado Delegado Waldir diz que o momento do ex-presidente já passou e que ele deveria deixar o debate de temas importantes como a redução da maioridade penal e a descriminalização das drogas para quem está na Câmara e no Senado; integrante da Bancada da Bala, o parlamentar tem celebrizado-se por uma atuação caricatural no Congresso Nacional; para ele, que rebaixa o debate a níveis abissais, o PSDB precisa apoiar a redução da maioridade penal por simples casuismo, pois seria um "suicídio eleitoral" não fazê-lo

Paranaense eleito por Goiás, deputado Delegado Waldir diz que o momento do ex-presidente já passou e que ele deveria deixar o debate de temas importantes como a redução da maioridade penal e a descriminalização das drogas para quem está na Câmara e no Senado; integrante da Bancada da Bala, o parlamentar tem celebrizado-se por uma atuação caricatural no Congresso Nacional; para ele, que rebaixa o debate a níveis abissais, o PSDB precisa apoiar a redução da maioridade penal por simples casuismo, pois seria um "suicídio eleitoral" não fazê-lo
Paranaense eleito por Goiás, deputado Delegado Waldir diz que o momento do ex-presidente já passou e que ele deveria deixar o debate de temas importantes como a redução da maioridade penal e a descriminalização das drogas para quem está na Câmara e no Senado; integrante da Bancada da Bala, o parlamentar tem celebrizado-se por uma atuação caricatural no Congresso Nacional; para ele, que rebaixa o debate a níveis abissais, o PSDB precisa apoiar a redução da maioridade penal por simples casuismo, pois seria um "suicídio eleitoral" não fazê-lo (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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Realle Palazzo-Martini, do Goiás247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vem perdendo prestígio junto aos seus correligionários da nova geração. É o que se depreende das declarações do deputado federal Delegado Waldir (GO), que sem nenhum pudor classificou a defesa do decano tucano da manutenção da maioridade penal em 18 anos e da descriminalização da maconha de “ideais da esquerda brasileira atrasada”.

As assertivas do parlamentar goiano, que vem celebrizando-se no Congresso Nacional por uma atuação caricatural, foram publicadas em reportagem do jornal O Globo nesta segunda-feira (20), logo após FHC dizer, no Fórum de Comandatuba, que reduzir a maioridade penal é uma temeridade. “Nosso presidente é o líder máximo do PSDB, mas tem opiniões de um acadêmico, tanto em relação a temas como maconha (FHC defende a descriminalização), como redução da maioridade penal. Respeitamos muito sua opinião. Mas diria que hoje o momento é de quem está na Câmara e no Senado”, disse, sugerindo que Fernando Henrique está ultrapassado.

Paranaense, embora tenha conquistado o mandato por Goiás, Delegado Waldir fez sua campanha com uma plataforma pela segurança pública, encampando os temas da Bancada da Bala. Nos seus materiais de campanha, destacava seu número, 45 do calibre, 00 da algema.

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Logo que chegou à Câmara, Waldir foi logo revelando-se pouco respeitador da liturgia da Casa. Numa sessão da CPI da Petrobras, pediu a palavra para tripudiar sobre o ex-gerente da Estatal, Pedro Barusco, que prestava depoimento: “Senhor presidente, gostaria de orientar os colegas deputados que vocês estão se alterando com o depoente. Isso se configura tortura psicológica”, disse, para humilhar o depoente. Em seguida, o deputado deu uma sonora gargalhada. As cenas da transmitidas pela TV Câmara deram notoriedade ao delegado.

Waldir chegou a ser acusado pelo deputado petista Jorge Solla (BA) de agir como "comparsa" do homem que soltou roedores no plenário da CPI durante o depoimento do então tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Waldir negou, disse que apenas fazia "a segurança dos ratos. Ele disse que "adotou” um dos animais.

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No último episódio cômico envolvendo o "tiririca do cerrado", Waldir foi ironizado pela deputada Maria do Rosário (PT-RS) de ter fraudado o exame psicotécnico para poder passar no concurso da Polícia Civil de Goiás. A ex-ministra dos Direitos Humanos rebatia as acusações do delegado de que no PT patrocina a corrupção.

Mais grave do que as idiotias do parlamentar, porém, é seu argumento raso a respeito de temas tão importantes como a maioridade penal e a liberalização das drogas. Segundo ele, o PSDB precisa se guiar pelo condão eleitoral: “Fernando Henrique é o nosso líder maior, mas teve o momento dele. Temos que estar em conformidade com as ruas, com a vontade popular. Se o PSDB não se mirar nisso, será o suicídio eleitoral. Não vou comungar com ideias de esquerda brasileira atrasada, contrárias à redução da maioridade penal e a favor da liberação da maconha.”

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