Antiga sede da prefeitura dará lugar a obra de Siron

Alteração faz parte do projeto de reconfiguração da Praça Cívica, cujo propósito é promover o resgate histórico do espaço projetado por Attílio Corrêa Lima, urbanista responsável pelo projeto de criação da então nova Capital de Goiás, em 1933; o início dos trabalhos, a cargo da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob), será acompanhado pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, e pelo Governador de Goiás, Marconi Perillo, na manhã desta sexta-feira, 22; após a demolição a antiga sede da prefeitura dará lugar a um monumento do artista plástico Siron Franco; a obra, feita com espelhos e estrutura de aço inoxidável, terá três metros de altura e 11 metros de comprimento

Alteração faz parte do projeto de reconfiguração da Praça Cívica, cujo propósito é promover o resgate histórico do espaço projetado por Attílio Corrêa Lima, urbanista responsável pelo projeto de criação da então nova Capital de Goiás, em 1933; o início dos trabalhos, a cargo da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob), será acompanhado pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, e pelo Governador de Goiás, Marconi Perillo, na manhã desta sexta-feira, 22; após a demolição a antiga sede da prefeitura dará lugar a um monumento do artista plástico Siron Franco; a obra, feita com espelhos e estrutura de aço inoxidável, terá três metros de altura e 11 metros de comprimento
Alteração faz parte do projeto de reconfiguração da Praça Cívica, cujo propósito é promover o resgate histórico do espaço projetado por Attílio Corrêa Lima, urbanista responsável pelo projeto de criação da então nova Capital de Goiás, em 1933; o início dos trabalhos, a cargo da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob), será acompanhado pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, e pelo Governador de Goiás, Marconi Perillo, na manhã desta sexta-feira, 22; após a demolição a antiga sede da prefeitura dará lugar a um monumento do artista plástico Siron Franco; a obra, feita com espelhos e estrutura de aço inoxidável, terá três metros de altura e 11 metros de comprimento (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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Goiânia Notícias - Quase 15 anos após a transferência da sede da Prefeitura de Goiânia, no Setor Central, para o Palácio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Paço Municipal), no Park Lozandes, o prédio que abrigou as atividades administrativas da Capital entre os anos de 1960 e 2000 será demolido. A alteração faz parte do projeto de reconfiguração da Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira, popularmente conhecida como Praça Cívica, cujo propósito é promover o resgate histórico do espaço projetado por Attílio Corrêa Lima, urbanista responsável pelo projeto de criação da então nova Capital de Goiás, em 1933. O início dos trabalhos, a cargo da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob), será acompanhado pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, e pelo Governador de Goiás, Marconi Perillo, nesta sexta-feira, 22, às 8h30, no local onde até o início deste ano funcionava uma loja da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin).

Após a demolição a antiga sede da prefeitura dará lugar a um monumento do artista plástico Siron Franco. A obra, feita com espelhos e estrutura de aço inoxidável, terá três metros de altura e 11 metros de comprimento. Caleidoscópica, a arte urbana vinculará passado e futuro por meio de totens, com 2,80 metros de altura, em forma de ancestrais carajás, e figuras masculina e feminina, com 1,80 metro de altura, que representam o futuro. A contemporaneidade se materializará no reflexo das pessoas que circularem pela praça e nas coisas que irão compor o ambiente. “O espelho e a forma foram utilizados de modo a provocar uma multiplicação das imagens, a criar ambientes mutantes, a permitir uma realidade que muda e se multiplica para revelar o que está em volta. Será um espaço que mudará o espaço continuamente. As pessoas são as obras de arte”, explica o artista.

A execução da obra, uma instalação permanente, segundo Siron, deve demandar três meses de trabalho. “Mas é um trabalho que tem sentido especial. A restauração da Praça Cívica tem múltiplos sentidos. Inclusive ela resgata minha memória, me faz lembrar de que, quando era criança, eu brincava muito ali. As famílias se reuniam para ver a fonte luminosa da Praça Cívica”, conta Siron Franco.

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Desconfiguração

O prédio que será demolido foi construído na Praça Cívica para abrigar a prefeitura que, até então, estava instalada em um local provisório próximo à Estação Ferroviária da Praça do Trabalhador, no Setor Norte Ferroviário. O Palácio das Campinas é considerado um dos elementos que paulatinamente contribuiu para desconfiguração do projeto de Attílio Corrêa Lima e será demolido porque está fora do contexto arquitetônico da Praça Pedro Ludovico Teixeira. As intervenções que a Prefeitura de Goiânia, em parceria com os governos Federal e Estadual, executa na Praça Cívica visam recuperar a concepção urbanística.

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“A praça, originalmente configurada para atrair goianienses a atividades de cultura, lazer e envolvê-los em ações de caráter cívico; teve o destino embrionário adulterado pelo tráfego intenso, pelo delinear cotidiano de uma metrópole. Para atender às demandas de circulação viária e de estacionamento numa cidade que tem uma das maiores frotas de automóveis do Brasil, os cidadãos, a quem a Praça Cívica sempre se destinou, acabaram expulsos de um espaço marco da construção da história deste município. Hoje, carros e mais carros ocupam os recônditos da memória que nela reside. Não podemos seguir inertes ante ofuscar de elementos próprios da nossa história, da tipologia do espaço onde vivemos, das nossas dimensões sociais; ante a falta de responsabilidade coletiva pelo espaço. A Praça Cívica precisa e será devolvida aos goianienses”, afirma o prefeito Paulo Garcia.

Inaugurada em 1933, no mesmo ano do lançamento da pedra fundamental de Goiânia, a Praça Cívica é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1982. Ao todo, o conjunto urbano de Goiânia inclui 22 edifícios e monumentos públicos, considerados como um dos mais significativos patrimônios Art Déco do Brasil. O Palácio das Campinas não integra esse acervo.

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Para resgate histórico dos 58.935 metros quadrados da Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, os investimentos são na ordem de R$ 12,5 milhões. Os recursos originários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, uma iniciativa do Governo Federal; custeiam a substituição do piso, implantação de novo sistema de iluminação, execução de projeto paisagístico e requalificação dos monumentos históricos. (Giselle Vanessa Carvalho, da Secom Goiânia)

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