Na TV, Caiado ressuscita caso Celg e desgasta PMDB

No programa Roda Viva, senador disse logo na abertura que era "liberal", mas depois se posicionou contra a privatização da Celg, que foi autorizada pelo governo federal e vai acontecer em novembro, rendendo R$ 4 bilhões ao governo goiano; Ronaldo Caiado afirmou que a Celg é o Petrolão de Goiás e criticou gestões à frente da companhia; ao levantar o caso Celg, Caiado atinge diretamente o PMDB goiano, seu mais novo aliado; foi com a venda da Usina de Cachoeira Dourada, no governo peemedebista, em 1997, que a Celg passou a ter problemas estruturais e financeiros, deixando de ser geradora para ter que comprar energia

No programa Roda Viva, senador disse logo na abertura que era "liberal", mas depois se posicionou contra a privatização da Celg, que foi autorizada pelo governo federal e vai acontecer em novembro, rendendo R$ 4 bilhões ao governo goiano; Ronaldo Caiado afirmou que a Celg é o Petrolão de Goiás e criticou gestões à frente da companhia; ao levantar o caso Celg, Caiado atinge diretamente o PMDB goiano, seu mais novo aliado; foi com a venda da Usina de Cachoeira Dourada, no governo peemedebista, em 1997, que a Celg passou a ter problemas estruturais e financeiros, deixando de ser geradora para ter que comprar energia
No programa Roda Viva, senador disse logo na abertura que era "liberal", mas depois se posicionou contra a privatização da Celg, que foi autorizada pelo governo federal e vai acontecer em novembro, rendendo R$ 4 bilhões ao governo goiano; Ronaldo Caiado afirmou que a Celg é o Petrolão de Goiás e criticou gestões à frente da companhia; ao levantar o caso Celg, Caiado atinge diretamente o PMDB goiano, seu mais novo aliado; foi com a venda da Usina de Cachoeira Dourada, no governo peemedebista, em 1997, que a Celg passou a ter problemas estruturais e financeiros, deixando de ser geradora para ter que comprar energia (Foto: José Barbacena)


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Goiás 247 - Na entrevista ao programa Roda Viva, na noite de segunda-feira, além dos costumeiros ataques raivosos ao PT e à presidente Dilma Rousseff, o senador Ronaldo Caiado ressuscitou o caso Celg e quis até mesmo comparar a privatização da companhia elétrica com o escândalo do Petrolão.

"Tenho divergências com o PSDB do meu Estado, que tem práticas semelhantes às do PT. Lá em Goiás o Petroláo é a Celg", disse o parlamentar do Democratas. Caiado se disse "liberal" logo na aberta do programa, mas depois afirmou ser contra a privatização da Celg, autorizada pelo governo federal e que deverá acontecer em novembro.

"A Celg sempre foi uma estrutura utilizada para o mesmo processo que ocorreu na estrutura da Petrobras. Isso que eu denunciei. Que força é essa que faz com que ele seja tão simpatizante da Dilma hoje? Porque tem as mesmas práticas. Porque quer privatização a Celg. A Eletrobras ficou com uma empresa que, depois de renovada a concessão, vale bilhões. Goiás ficou com passivo e encargos trabalhistas. Sou liberal mas sou contra a privatização da Celg. Porque isso é esconder um escândalo que é um prejuízo enorme para Goiás".

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Ao ressuscitar o caso Celg, Caiado atinge diretamente o PMDB goiano, seu mais novo aliado na política do Estado. A empresa começou a apresentar problemas estruturais e financeiros depois a usina de Cachoeira Dourada foi vendida pelo então governador Maguito Vilela (PMDB), em 1997. A Celg naquela época passou a comprar energia da nova empresa a preços acima dos praticados pelo mercado.

Até hoje o assunto Celg causa arrepios em peemedebistas. Na campanha ao governo do Estado de 2014, o tema foi levantado por Iris Rezende e aliados, mas não surtiu efeito junto ao eleitorado e o PMDB sofreu nova derrota. Com a privatização da Celg, o governo de Goiás vai receber cerca de R$ 4 bilhões.

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