MP aciona Maguito por improbidade administrativa

Prefeito peemedebista, o secretário municipal de Fazenda e o procurador do município, além dos advogados Roberto Vilela França e Rosemberg André Batista, sócios do escritório Prado e França Advogados são acusados de causar prejuízo de R$ 2,1 milhões aos cofres públicos entre 2009 e 2015; Ministério Público afirma que contratos entre a prefeitura e o escritório de advocacia foram firmados de forma irregular e atropelando licitações e ainda argumenta que Aparecida de Goiânia possui um procurador jurídico comissionado e 15 procuradores jurídicos efetivos nos quadros do município; Maguito Vilela foi reeleito em 2012 e já governo o Estado

maguito vilela
maguito vilela (Foto: José Barbacena)


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Goiás 247 - O Ministério Público acionou, pela prática de ato de improbidade administrativa, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB); o secretário municipal de Fazenda, Carlos Eduardo de Paula; o procurador do município, Tarcísio Francisco do Santos, além dos advogados Roberto Vilela França e Rosemberg André Batista, sócios do escritório Prado e França Advogados Associados S/S.

Juntos, eles são acusados de causar prejuízo de R$ 2.133.525,89 aos cofres públicos pelas sucessivas contratações ilegais entre o município e o escritório Prado e França, entre os anos de 2009 e 2015.

A ação foi movida pela promotora Liana Antunes Vieira Tormin e o Grupo Especial de Combate à Corrupção do Ministério Público de Goiás (Gaeco). 

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Conforme apurado pelo MP, entre 2009 e 2015, os acionados ofenderam deliberadamente os princípios da administração pública e causaram prejuízo ao erário quando firmaram contratos ilegais, mediante indevida inexigibilidade de licitação de serviços técnicos profissionais de consultoria jurídico-administrativa aos órgãos da administração direta da prefeitura, bem como para acompanhamento de processos no TCM e TCE, além da defesa dos interesses do município em todas as instâncias.

O MP observa que os referidos contratos foram celebrados e sucessivamente prorrogados, apesar da existência de um procurador jurídico comissionado e 15 procuradores jurídicos efetivos nos quadros do município. As contratações mantiveram, durante esses anos, inalterado o seu objeto, mas com expressivo acréscimo nos seus valores. No processo, foi argumentado que os ajustes contrariaram as orientações dos tribunais de constas, recomendação do Ministério Público de Goiás e a posição dos próprios procuradores municipais.

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Indisponibilidade de bens

Foi requerido liminarmente a indisponibilidade de bens dos acionados, no valor do prejuízo causado, como forma de garantir o ressarcimento do dano. Pede-se também a suspensão imediata da execução do segundo termo de aditamento n° 200/15, além dos eventuais ajustes ou aditamentos que venham a suceder ou prorrogar a vigência do contrato n° 216/13, celebrado entre o município de Aparecida de Goiânia e o escritório Prado e França Advogados Associados S/S.

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Mérito

No mérito, o MP requer que a ação seja julgada procedente para condenar todos os acionados pela prática dos atos de improbidade administrativa, aplicando-lhes as sanções previstas na Lei n° 8.429/92, inclusive na obrigação de reparar o dano ao erário, acrescido dos valores que forem pagos ao contratado até o trânsito em julgado da sentença final, devidamente corrigidos, sob pena de multa diária. Ao final, o MP também pede a anulação do termo de aditamento citado e eventuais novos aditamentos ao contrato 216/13 celebrado com o escritório

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