Cachoeira é condenado por usar delegado como informante

Empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi condenado a mais três anos de prisão por ter um delegado da Polícia Federal como seu informante, o que, segundo a justiça, configura violação de sigilo funcional; decisão do juiz Carlos Roberto Alves dos Santos, da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, é de 23 de setembro, mas só foi divulgada na sexta-feira (2) pelo Ministério Público Federal; penas contra Cachoeira, que é acusado de comandar uma rede de jogos ilegais, já somam mais de 40 anos de reclusão

Empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi condenado a mais três anos de prisão por ter um delegado da Polícia Federal como seu informante, o que, segundo a justiça, configura violação de sigilo funcional; decisão do juiz Carlos Roberto Alves dos Santos, da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, é de 23 de setembro, mas só foi divulgada na sexta-feira (2) pelo Ministério Público Federal; penas contra Cachoeira, que é acusado de comandar uma rede de jogos ilegais, já somam mais de 40 anos de reclusão
Empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi condenado a mais três anos de prisão por ter um delegado da Polícia Federal como seu informante, o que, segundo a justiça, configura violação de sigilo funcional; decisão do juiz Carlos Roberto Alves dos Santos, da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, é de 23 de setembro, mas só foi divulgada na sexta-feira (2) pelo Ministério Público Federal; penas contra Cachoeira, que é acusado de comandar uma rede de jogos ilegais, já somam mais de 40 anos de reclusão (Foto: Romulo Faro)


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Goiás 247 - O empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi condenado a mais três anos de prisão por ter um delegado da Polícia Federal como seu informante, o que, segundo a justiça, configura violação de sigilo funcional. A decisão do juiz Carlos Roberto Alves dos Santos, da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, é de 23 de setembro, mas só foi divulgada nesta sexta-feira (2) pelo Ministério Público Federal. As penas contra Cachoeira, que é acusado de comandar uma rede de jogos ilegais, já somam mais de 40 anos de reclusão.

Segundo as investigações da Operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira em 2012, ele pagou R$ 200 mil para contar com os serviços do delegado da Polícia Federal Fernando Antonio Heredia Byron Filho, que está foragido. Eles se comunicariam por meio de aparelhos de rádio habilitados no exterior para tentar escapar de escutas telefônicas, conforme matéria do jornal O Estado de São Paulo. O papel do delegado era garantir a exploração de máquinas de caça niqueis, vazar e direcionar investigações para favorecer o empresário.

A condenação é atípica porque violação de sigilo funcional geralmente é um crime atribuído a funcionário público, o que foi alegado pela defesa. No entanto, para o juiz, mesmo Carlinhos Cachoeira não sendo servidor, "houve inegável violação de sigilo funcional".

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"Embora se trate de crime formal (praticado por servidor contra a administração pública), há nos autos farta prova do que se poderia chamar de objeto material de conduta delitiva", argumenta o juiz.

Cachoeira já está condenado por seis crimes: associação criminosa, corrupção ativa, advocacia administrativa, peculato e violação de sigilo funcional por duas vezes. Com as condenações anteriores, ele já tinha somado 39 anos e 8 meses de prisão. Mas ficou preso somente por nove meses, no presídio da Papuda, em Brasília.

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Cachoeira responde em liberdade porque as ações penais ainda não transitaram em julgado, cabendo recursos em instâncias superiores. Segundo seu advogado, Nabor Bulhões, ele não iria falar sobre a condenação porque estava viajando.

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