Em editorial, O Popular critica depredação do Colégio Lyceu
No editorial deste sábado, o jornal O Popular fala sobre a desocupação do tradicional Colégio Lyceu, ocorrida na quinta-feira de forma pacífica; unidade estava ocupada desde dezembro por manifestantes que se diziam contrários à gestão compartilhada com Organizações Sociais (OS) nas escolas estaduais; "A depredação denunciada pela Seduce, além de um crime contra o patrimônio público, é prejudicial aos próprios estudantes e à qualidade do ensino que os manifestantes disseram defender com a ocupação. Infelizmente, o vandalismo ficará como marca desta ocupação"
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Goiás 247 - No editorial deste sábado, o jornal O Popular fala sobre a desocupação do tradicional Colégio Lyceu, ocorrida na quinta-feira de forma pacífica. A unidade estava ocupada desde dezembro por manifestantes que se diziam contrários à gestão compartilhada com Organizações Sociais (OS) nas escolas estaduais.
Veja abaixo a íntegra do editorial:
Desocupação do Lyceu
Ocupado desde 11 de dezembro por estudantes contrários à implantação de organizações sociais (OSs) na educação, o Colégio Lyceu de Goiânia foi desocupado na quinta-feira pacificamente. Entretanto, a Secretaria de Educação informou que vistoria detectou uma série de problemas: furtos de lâmpadas, computadores, aparelhos de som, caixas de papel, projetores, microondas e documentos da coordenação; pichação, e até o desaparecimento de uma geladeira.
Os estudantes negam os estragos, mas eles deixaram a escola sem participar da vistoria, em conjunto com a secretaria, que levantaria se houve danos ao patrimônio público durante os dois meses da ocupação. Estranha omissão, pois eles deveriam ser a parte mais interessada nesta vistoria.
O Lyceu de Goiânia, um dos mais tradicionais da capital, funciona como escola em tempo integral de ensino médico desde 2011. O modelo já mostrou resultados positivos, pois a nota média do colégio no Enem em 2014 foi 519,70, perdendo apenas para o Colégio Pedro Gomes, e acima da média das escolas estaduais, que é de 478,88 (O POPULAR, 30/8/15).
A depredação denunciada pela Seduce, além de um crime contra o patrimônio público, é prejudicial aos próprios estudantes e à qualidade do ensino que os manifestantes disseram defender com a ocupação. Infelizmente, o vandalismo ficará como marca desta ocupação.
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