Iris demite 480 médicos e saúde em Goiânia entra em colapso

Desde sexta-feira, a rede municipal da saúde em Goiânia funciona com 480 médicos a menos; um decreto do prefeito Iris Rezende (PMDB) rompeu os contratos temporários desses profissionais, deixando o atendimento em Cais e postos de saúde em colapso; em algumas unidades, apenas um médico está atendendo e os pacientes chegam a percorrer três ou quatros postos até encontrar atendimento; demissão foi o estopim de uma crise que já dura muito tempo entre prefeitura e os médicos temporários; profissionais reclamam que as condições de trabalho são ruins e o pagamento é abaixo do que determina as regras da categoria

Desde sexta-feira, a rede municipal da saúde em Goiânia funciona com 480 médicos a menos; um decreto do prefeito Iris Rezende (PMDB) rompeu os contratos temporários desses profissionais, deixando o atendimento em Cais e postos de saúde em colapso; em algumas unidades, apenas um médico está atendendo e os pacientes chegam a percorrer três ou quatros postos até encontrar atendimento; demissão foi o estopim de uma crise que já dura muito tempo entre prefeitura e os médicos temporários; profissionais reclamam que as condições de trabalho são ruins e o pagamento é abaixo do que determina as regras da categoria
Desde sexta-feira, a rede municipal da saúde em Goiânia funciona com 480 médicos a menos; um decreto do prefeito Iris Rezende (PMDB) rompeu os contratos temporários desses profissionais, deixando o atendimento em Cais e postos de saúde em colapso; em algumas unidades, apenas um médico está atendendo e os pacientes chegam a percorrer três ou quatros postos até encontrar atendimento; demissão foi o estopim de uma crise que já dura muito tempo entre prefeitura e os médicos temporários; profissionais reclamam que as condições de trabalho são ruins e o pagamento é abaixo do que determina as regras da categoria (Foto: José Barbacena)


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Goiás 247 - Desde sexta-feira (24), a rede municipal da saúde em Goiânia funciona com 480 médicos a menos. Um decreto do prefeito Iris Rezende (PMDB) rompeu os contratos temporários desses profissionais, deixando o atendimento em Cais e postos de saúde em colapso. Em algumas unidades, apenas um médico está atendendo e os pacientes chegam a percorrer três ou quatros postos até encontrar atendimento.

A demissão foi o estopim de uma crise que já dura muito tempo entre prefeitura e os médicos temporários. Os profissionais reclamam que as condições de trabalho são ruins e o pagamento é abaixo do que determina as regras da categoria. Os médicos também alegam que o novo contrato oferecido pela prefeitura não respeita os profissionais.

O impasse está formado e o atendimento segue em verdadeiro colapso. 

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Leia abaixo o manifesto divulgado pelos médicos:

Nós, médicos, da Secretaria Municipal de Saúde da cidade Goiânia reunimos no CREMEGO no dia 24 de março de 2017 as 19:30 horas, preocupados com o contexto da Saúde em nossa capital e com o descumprimento de suas diretrizes e princípios constitucionais, reiterando nosso compromisso ético com a população Goianiense. Viemos por meio desta demostrar nossa pauta de reivindicações, que necessita ser cumprida urgentemente, para não agravar ainda mais a situação precária do atendimento as urgências de nossa Capital que já atinge a população de nossa cidade.

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1. Que sejam realizado pela Secretaria Municipal de Saúde um plano de manutenção de todas as unidades de atendimentos as Urgências de nossa Capital.

2. A Secretaria municipal de Saúde deve assegurar o fornecimento adequado de materiais e insumos para o atendimento as urgências.

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3. São urgentes os investimentos em capacitação para todas as unidades de atendimento as urgências e emergências de nosso município.

4. O papel do médico dentro do SUS deve ser repensado a partir do estabelecimento de políticas de recursos humanos que garantam condições de trabalho, educação continuada e remuneração adequada.

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5. Solicitamos que seja melhorado o valor do vale alimentação e que seja pagos para todos os profissionais, sejam efetivos ou contratados, que hoje o valor pago, não dá para pagar nem se quer um almoço ou janta.

6. Acabar com os contratos precários, que hoje não tem nenhum direito trabalhista, como férias, decimo terceiro, dentre outros. Sugerimos que sejam realizados CTD (Contratos por Tempo Determinado) ou Carteira assinada, para garantir os direitos do trabalhador.

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7. Pagamento de horas extra aos profissionais que prestam serviço extraordinário fora da jornada normal de trabalho.

8. .Adotar o piso salarial estipulado pela FENAN.

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