Michel Temer passa despercebido por Catalão

Vice-presidente da República visita município para apoiar candidatura de Adib Elias, mas mobilização não contagia militância; em entrevista Temer teve que responder a perguntas sobre seu nome estar envolvido em casos de corrupção

Michel Temer passa despercebido por Catalão
Michel Temer passa despercebido por Catalão (Foto: Divulgação)


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Goiás 247_ A passagem do vice-presidente da República, Michel Temer, por Catalão, foi considerada um fiasco, já que ele não é conhecido pela população do município e passou despercebido. Para piorar, a data escolhida ainda não ajudou, pois na quarta-feira os jornais da grande imprensa circularam com denúncias do envolvimento dele com o caso de corrupção do DEM em Brasília.

Em Catalão, a caminhada feita pelo prefeitável peemedebista Adib Elias juntou cerca de 100 pessoas. Demonstrando impaciência Temer chegou a ser vaiado por populares que mostravam a ele exemplares do livro Ouro Negro – História do milionário assalto aos cofres da Prefeitura de Catalão na gestão de Adib Elias - de autoria do jornalista Cristiano Silva.

Em conturbada entrevista concedida aos trancos e barrancos à imprensa pela aglomeração de seguranças e cabos eleitorais, Temer passou pelo constrangimento de responder uma bateria de perguntas sobre corrupção. O primeiro questionamento foi acerca do suposto envolvimento no escândalo de corrupção do DEM em Brasília e a declaração de Marcos Valério que aponta o ex-presidente Lula como "o chefe" do “valerioduto”.

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Sobre a acusação de que ele recebeu parte da propina destinada ao atual vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli (PMDB), na época deputado federal, Temer esquivou-se com cinismo: “Aquilo foi uma palhaçada, um absurdo. Já falei sobre o assunto procurando relatar o absurdo disso”.

Em relação à declaração do publicitário Marcos Valério, principal personagem do esquema julgado pela Ação Penal 470, de que empresários teriam se reunido com Lula para combinar as quantias de contribuição que posteriormente seguia “para o cofre secreto petista”, o vice-presidente afirmou: “Isso é uma matéria que está a cargo do Supremo Tribunal Federal. A decisão agora é judicial e não política”, declarou.

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