MP avisa: solto, Cachoeira voltará a agir
Procurador Hélio Telho, que coordena o Núcleo de Combate à Corrupção em Goiás, diz que a quadrilha do bicheiro Carlos Cachoeira sofreu um baque, mas ainda não morreu
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Goiás 247 - O procurador Hélio Telho, que coordena o núcleo de combate à corrupção no estado de Goiás e ajudou a desencadear a Operação Monte Carlo, avisa: se continuar solto, Carlos Cachoeira voltará a agir.
Em entrevista ao Estado de S. Paulo (leia aqui), ele afirma que o bicheiro "não está morto" e que "os negócios ilícitos serão potencializados". Confira trechos:
A soltura
Ele não foi solto pela Justiça Federal por falta de motivos para que seja mantido preso. Os motivos para que ele continue respondendo ao processo preso continuam intactos. O TRF e o STJ entenderam dessa maneira. Ele foi solto pela juíza de Brasília porque a pena que ele pegou lá é em um regime muito mais benéfico do que a prisão fechada em que estava provisoriamente. Na Justiça Federal ele foi solto porque, segundo o entendimento do desembargador Tourinho Neto, teria havido excesso de prazo, que aliás foi o próprio desembargador que provocou ao suspender a fundamentação penal a pedido da própria defesa. Há motivos para ele permanecer preso. As evidências estão mostrando que a quadrilha que ele chefia não se desarticulou e agora, com ele voltando a assumir novamente as atividades, os negócios ilícitos serão potencializados.
Volta do esquema
Pelas centenas de milhões de reais que esse esquema movimentou, não tenho dúvida nenhuma de que esse esquema não está morto. Ele pode ter sofrido um revés, um baque, mas ele não morreu e a tendência é ele se regenerar se o combate não se aprofundar.
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