Gomide é tratado como candidato em reunião do PT
Em Anápolis, prefeito é tido como nome certo para ser candidato ao governo em 2014; movimentação sinaliza que PT não está disposto a cumprir acordo de gratidão com o PMDB de Iris Rezende; sentindo o momento ruim, Sandro Mabel cobrou recentemente fidelidade dos petistas para 2014; dentro do PT, Gomide enfrenta a concorrência de Paulo Garcia
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Goiás 247_ Ao que parece, a aliança entre PMDB e PT enfrentará turbulências no voo rumo às eleições para o governo em 2014. Da parte dos peemedebistas, há uma cobrança recorrente de gratidão devido ao apoio conferido a Paulo Garcia (PT) na eleição da Capital.
O PMDB não abre mão da cabeça de chapa, apesar de, atualmente, os nomes que mais movimentam os bastidores serem do PT: Paulo Garcia e o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide. Recentemente foi o deputado federal Sandro Mabel (PMDB) que mandou recado público aos petistas. Ele disse que não enxerga o PT como um partido traidor e acredita que o acordo para 2014 será cumprido à risca.
No entanto, dentro do próprio do PT não há este sentimento de reciprocidade. No último sábado, aconteceu em Anápolis uma reunião do PT da cidade para comemorar a vitória nas urnas e avaliar o desempenho do partido.
De acordo com informações do Blog Portal Canedo, o clima na reunião de Anápolis era um só: Gomide pré-candidato ao governo do Estado. Estavam presentes no encontro vereadores eleitos, o vice-prefeito João Gomes, lideranças do partido e o deputado federal Rubens Otoni (PT), que é irmão de Gomide. Informações de bastidores dão conta que após sábado houve outra reunião mais fechada e nela Gomide também foi tratado como pré-candidato.
A sensação entre os petistas é que Gomide tem sim capital político para alçar voos maiores e tem direito de pleitear a sucessão estadual. Reeleito numa eleição tranquila, Gomide tem aprovação alta com o povo, administra uma das maiores cidades do Estado e tem a simpatia da presidente Dilma Rousseff. Além de se apresentar como uma novidade, pois não tem desgastes, como por exemplo Iris Rezende – dizem os petistas mais animados.
No caso de Gomide, ele teria primeiro que travar uma batalha interna antes de partir para a guerra contra o PMDB. O prefeito de Anápolis enfrenta a concorrência do companheiro Paulo Garcia, que também foi reeleito em um turno apenas e se alinha com as mesmas características citadas anteriormente. O trunfo de Paulo Garcia seria o eleitorado goianiense – bem maior que o de Anápolis.
Resta saber o que Iris Rezende estaria pensando de toda esta história. Afinal, ele também quer ser candidato e todos dentro do PMDB sabem disso, tanto que ninguém o enfrenta. Teria o PT coragem de partir para a briga?
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