Lobão Filho sem apoio de Lula e Dilma. E agora?

Dada a largada para a corrida eleitoral, as cartas foram jogadas na mesa e o candidato apoiado pela governadora Roseana Sarney, Edinho Lobão, não conseguiu nem mesmo ter o PT de Dilma Rousseff e Lula na chapa majoritária; ele teve que lançar uma "chapa pura" com outro integrante do PMDB para a disputa; o PMDB maranhense também não consegue o monopólio do apoio de Dilma; a legenda não obteve na Justiça Eleitoral o aval para que o comitê da militância petista de apoio a Flávio Dino, líder nas pesquisas, fosse destituído

Dada a largada para a corrida eleitoral, as cartas foram jogadas na mesa e o candidato apoiado pela governadora Roseana Sarney, Edinho Lobão, não conseguiu nem mesmo ter o PT de Dilma Rousseff e Lula na chapa majoritária; ele teve que lançar uma "chapa pura" com outro integrante do PMDB para a disputa; o PMDB maranhense também não consegue o monopólio do apoio de Dilma; a legenda não obteve na Justiça Eleitoral o aval para que o comitê da militância petista de apoio a Flávio Dino, líder nas pesquisas, fosse destituído
Dada a largada para a corrida eleitoral, as cartas foram jogadas na mesa e o candidato apoiado pela governadora Roseana Sarney, Edinho Lobão, não conseguiu nem mesmo ter o PT de Dilma Rousseff e Lula na chapa majoritária; ele teve que lançar uma "chapa pura" com outro integrante do PMDB para a disputa; o PMDB maranhense também não consegue o monopólio do apoio de Dilma; a legenda não obteve na Justiça Eleitoral o aval para que o comitê da militância petista de apoio a Flávio Dino, líder nas pesquisas, fosse destituído (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Marrapá - Dada a largada para a corrida eleitoral, as cartas foram jogadas na mesa e o candidato apoiado pela governadora Roseana Sarney, Edinho Lobão, não conseguiu nem mesmo ter o PT de Dilma Rousseff e Lula na chapa majoritária. Ele teve que lançar uma "chapa pura" com outro integrante do PMDB para a disputa.

Sem ter o PT na chapa – que, seguindo orientação da própria direção nacional da legenda, teve de retirar inclusive o nome indicado para ser candidato de Edinho –, o PMDB maranhense também não consegue o monopólio do apoio de Dilma. O partido não obteve na Justiça Eleitoral o aval para que o comitê da militância petista de apoio a Flávio Dino, líder nas pesquisas, fosse destituído.

A assessoria jurídica de Edinho Lobão tenta obter uma conquista na Justiça Eleitoral que fica inviabilizada pela legislação e pela jurisprudência. Como é coligado nacionalmente com o PT, o PCdoB de Flávio Dino pode ter a candidatura em nível local apoiada por petistas, o mesmo direito que tem o PMDB.

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Tarefa inglória

Sem o monopólio do apoio de Dilma e dos petistas, Edinho Lobão sabe que a tarefa de dividi-lo com Flávio Dino é inglória. Do ponto de vista ideológico, tanto a presidente Dilma, quanto diversas lideranças nacionais do PT – como o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro –, além de integrantes da legenda no Maranhão, têm preferência pela candidatura de Flávio Dino.

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Para os estrategistas da campanha de Edinho Lobão, obter por via judicial a garantia do monopólio do apoio de Dilma é fundamental para a candidatura do senador, que não consegue ultrapassar a barreira dos 30% de intenção de votos e ainda enfrenta problemas internos, como a ausência da governadora Roseana Sarney nos atos de campanha.

A dificuldade de obter a exclusividade deste apoio pela via judicial faz que a campanha de Edinho Lobão adote outra tática: a de reforçar por meio de setores da imprensa alinhados com o candidato do PMDB a tese de que Flávio Dino não é aliado de Dilma, e sim de Aécio Neves.

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Mas tal argumento também cai por terra quando se registra a presença do DEM no palanque de Edinho Lobão. A legenda, que faz oposição ao PT desde o governo Lula, integra a coligação "Pra Frente Maranhão", de Edinho.

Obstáculo

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Com o apoio de Dilma e do PT dividido entre Flávio Dino e Edinho Lobão, o candidato do PMDB sabe que terá ainda mais dificuldades junto ao eleitorado. E neste momento torna-se fundamental obter essa exclusividade.

O problema é que as duas derrotas no TRE mostram que juridicamente é algo muito difícil. E no terreno político, desde 2010, quando o PT ainda teve espaço na chapa de Roseana Sarney, o partido de Lula e Dilma está dividido no Maranhão. Nem mesmo as imposições vindas da direção nacional da legenda, favoráveis ao PMDB maranhense, afastam boa parte da militância petista do palanque da oposição.

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