Detido, superintendente do Incra no MA é exonerado

Antonio Cesar Carneiro de Souza é suspeito de comandar um grupo de servidores públicos da área ambiental do Maranhão que recebia cerca de R$ 2,5 milhões mensalmente de madeireiros para facilitar o corte clandestino de madeira em três reservas indígenas; ele foi exonerado nesta quarta-feira do comando da superintendência do Incra no estado; Souza foi preso ontem em Imperatriz

Antonio Cesar Carneiro de Souza é suspeito de comandar um grupo de servidores públicos da área ambiental do Maranhão que recebia cerca de R$ 2,5 milhões mensalmente de madeireiros para facilitar o corte clandestino de madeira em três reservas indígenas; ele foi exonerado nesta quarta-feira do comando da superintendência do Incra no estado; Souza foi preso ontem em Imperatriz
Antonio Cesar Carneiro de Souza é suspeito de comandar um grupo de servidores públicos da área ambiental do Maranhão que recebia cerca de R$ 2,5 milhões mensalmente de madeireiros para facilitar o corte clandestino de madeira em três reservas indígenas; ele foi exonerado nesta quarta-feira do comando da superintendência do Incra no estado; Souza foi preso ontem em Imperatriz (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247, com Agência Brasil - Apontado pela Polícia Federal como integrante de uma quadrilha que fraudava processos ambientais no Maranhão, Antonio Cesar Carneiro de Souza foi exonerado hoje (3) do comando da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Maranhão.

Portaria exonerando Carneiro, assinada pelo presidente do Incra, Carlos Mário Guedes, foi publicada no Diário Oficial da União um dia após a Polícia Federal deflagrar a Operação Ferro e Fogo e desbaratou uma quadrilha suspeita de repassar informações privilegiadas a particulares sobre fiscalizações e auxiliar na fraude de tramitação de processos ambientais no Maranhão.

Na operação foram presos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema). De acordo com a PF, Antonio Cesar Carneiro participou do esquema criminoso quando ocupava o cargo de superintendente adjunto da Sema.

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Os investigados na Operação Ferro e Fogo responderão pelos crimes de associação criminosa, concussão, corrupção passiva e ativa, prevaricação, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional, cujas penas, somadas, podem chegar a 25 anos de reclusão.

De acordo com as investigações, Antônio César é suspeito de comandar um grupo de servidores públicos da área ambiental do estado que recebia cerca de R$ 2,5 milhões mensalmente de madeireiros para facilitar o corte clandestino de madeira em três reservas indígenas - Alto Turiaçu, Awa-Guaja e Caru. Os investigados responderão pelos crimes de formação de quadrilha, concussão, corrupção ativa e passiva, prevaricação, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional. As penas podem chegar a 25 anos de reclusão.

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A quadrilha também atuava na Reserva Biológica do Gurupi, que sofre uma grande devastação e, atualmente, conta com apenas 20 % de sua área (de 280.000) de floresta primária. O chefe da reserva, Evane Alves Lisboa, que denunciava a ação dos madeireiros, foi ameaçado de morte por empresários alvos da operação e está sob proteção da PF.

 

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