Refinaria de Bacabeira não deve sair do papel
Dois projetos em refino que não saíram do papel levaram a Petrobras a perder de R$ 2,7 bilhões; segundo a estatal, foi reconhecido neste trimestre a baixa com as refinarias Premium 1 e 2, que seriam erguidas no Maranhão e no Ceará; como consequência, a "dívida" com esses projetos foi um dos principais fatores responsáveis pela queda de 38% no lucro do terceiro trimestre em relação ao segundo, de R$ 5 bilhões para R$ 3,1 bilhões
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Maranhão 247 – Dois projetos em refino que não saíram do papel levaram a Petrobras a perder de R$ 2,7 bilhões. Segundo a estatal, foi reconhecido neste trimestre a baixa com as refinarias Premium 1 e 2, que seriam erguidas no Maranhão e no Ceará. Como consequência, a "dívida" com esses projetos foi um dos principais fatores responsáveis pela queda de 38% no lucro do terceiro trimestre em relação ao segundo, de R$ 5 bilhões para R$ 3,1 bilhões.
As duas refinarias começaram a ser planejadas em 2008. Dois anos depois, foi lançada a pedra fundamental dos projetos em Bacabeira (MA) e em Pecém (CE), com a presença do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, os investimentos previstos, eram de US$ 30 bilhões nas duas unidades. Premium 1 era prevista para entrar em funcionamento em 2016 e a 2, em 2017.
Nesta quarta-feira (28), em comunicado que acompanha o balanço do trimestre, a Petrobras informou que as perdas são consequência da “descontinuidade" dos projetos, indicando que elas foram descartadas do plano de investimento. Não há detalhes adicionais sobre o documento.
No começo de 2014, as duas obras ainda estavam no plano de investimento, mas sem indicação de grandes avanços. Também no ano passado, o conselho de administração da Petrobras começou a estudar a retirada dos dois projetos dos investimentos previstos até 2018, por conta do elevado custo para sua construção, da baixa nas margens obtidas com o refino e da necessidade de redirecionar recursos para a exploração do pré-sal.
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