Sarney: o MA tem culpa pela "bagunça" na Petrobras?

Diante do suposto envolvimento da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) com o doleiro Alberto Youssef, o ex-presidente da República José Sarney tenta livrar a sua filha ao questionar "que culpa tem o Maranhão pela corrupção e pela bagunça da Petrobras"; após a estatal descartar a execução da refinaria de Bacabeira (MA), Sarney disse que se trata de uma "manifestação de discriminação, desprezo, ingratidão e injustiça"; "(O Maranhão) deixou de ter ministros, perdemos o Ministério de Minas e Energia e o do Turismo e não temos mais uma voz forte para fazer a defesa de nossa gente", afirmou o peemedebista

Diante do suposto envolvimento da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) com o doleiro Alberto Youssef, o ex-presidente da República José Sarney tenta livrar a sua filha ao questionar "que culpa tem o Maranhão pela corrupção e pela bagunça da Petrobras"; após a estatal descartar a execução da refinaria de Bacabeira (MA), Sarney disse que se trata de uma "manifestação de discriminação, desprezo, ingratidão e injustiça"; "(O Maranhão) deixou de ter ministros, perdemos o Ministério de Minas e Energia e o do Turismo e não temos mais uma voz forte para fazer a defesa de nossa gente", afirmou o peemedebista
Diante do suposto envolvimento da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) com o doleiro Alberto Youssef, o ex-presidente da República José Sarney tenta livrar a sua filha ao questionar "que culpa tem o Maranhão pela corrupção e pela bagunça da Petrobras"; após a estatal descartar a execução da refinaria de Bacabeira (MA), Sarney disse que se trata de uma "manifestação de discriminação, desprezo, ingratidão e injustiça"; "(O Maranhão) deixou de ter ministros, perdemos o Ministério de Minas e Energia e o do Turismo e não temos mais uma voz forte para fazer a defesa de nossa gente", afirmou o peemedebista (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 – Diante do suposto envolvimento da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) com o doleiro Alberto Youssef, o ex-presidente da República José Sarney tenta livrar a sua filha ao questionar "que culpa tem o Maranhão pela corrupção e pela bagunça da Petrobras".

A ligação entre o Youseff e o governo do Maranhão veio à tona no ano passado, quando a contadora do doleiro, Meire Poza, afirmou que o governo Roseana Sarney recebeu R$ 6 milhões para "furar a fila" de pagamento de precatórios. O doleiro queria viabilizar o pagamento de um precatório de R$ 113 milhões de uma empreiteira.

O advogado de Roseana, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, nega irregularidades e criticou a delação premiada de Youssef - quando o réu se propõe a colaborar com as investigações em troca de redução de sua pena (leia mais aqui).

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A estatal, alvo da Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção que também envolve políticos e empreiteiras, informou, na quarta-feira (28), que as perdas das refinarias Bacabeira (MA) e em Pecém (CE) são consequência da "descontinuidade" dos projetos. Ou seja, ambos foram descartados do plano de investimento.

Os dois projetos foram orçados em US$ 30 bilhões, em 2008. A refinaria do Maranhão estava prevista para entrar em funcionamento em 2016 e a do Ceará, em 2017.

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Em sua coluna dominical, intitulada "Esperança e Protesto", publicada neste domingo (1), no jornal O Estado de Maranhão, cuja propriedade é da família Sarney, o peemedebista criticou a Petrobras pelo cancelamento da execução da obra. Para ele, "é uma manifestação de discriminação, desprezo, ingratidão e injustiça". E criticou o governo federal:

"(O Maranhão) deixou de ter ministros, perdemos o Ministério de Minas e Energia e o do Turismo e não temos mais uma voz forte para fazer a defesa de nossa gente, em cargo nenhum da República. E agora destroem o sonho em realização da Refinaria do Maranhão e mandam colocar os dois bilhões que já gastaram em perdas. Investir no Maranhão é perda", ironizou.

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Vale ressaltar que, apesar de o PMDB ser o principal partido aliado do governo Dilma Rousseff (PT), peritos do Amapá confirmaram,a pedido do portal IG, que Sarney votou no senador Aécio Neves (PSDB-MG) na eleição presidencial. O ex-presidente da República negou. Veja aqui as imagens.

Leia o artigo na íntegra:

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O Maranhão recebeu apático uma decisão que é uma manifestação de discriminação, desprezo, ingratidão e injustiça: cancelaram a construção da grande Refinaria Premium da Petrobras em Bacabeira.

Já tornei público meu protesto, minha revolta e minha incompreensão. O Maranhão esperou 30 anos por um grande projeto de estrutura de base, para mostrar que o Brasil não pode continuar a ser dois Brasís, um rico e um pobre. Grita-se, censura-se, responsabilizam pessoas pelo IDH, um índice de país rico que não expressa nada, a não ser o beau geste do primeiro mundo para dizer que se preocupa com questões sociais.

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Mas na hora de fazer ações concretas para acabar com as desigualdades regionais – matéria que é um dos “objetivos fundamentais da República”, segundo a Constituição, não se tem é colocado nas prioridades nacionais. Os fundos de participação dos estados são contidos em limites precários, incapazes de fazer a diferença. Não há incentivos efetivos aos empréstimos dos bancos de desenvolvimento, como taxas de juro diferenciadas das dos estados ricos. A área econômica do governo é indiferente, ou mesmo hostil, a medidas que possam fazer os estados pobres competitivos, capazes de atrair investimentos que normalmente vão para os estados ricos. E se fala em guerra fiscal! Como se isso pudesse alterar realmente o imenso desequilíbrio entre as regiões.

O Maranhão já fez muito. Conseguiu grandes investimentos privados, não por ter o apoio federal, mas por ter condições de competitividade, como o Porto do Itaqui, velho sonho que tornamos realidade e que nos aproxima dos mais importantes mercados do mundo, como a descoberta do gás em terra, responsável pela produção, até 2015, de dois mil megawatts, sem os quais o racionamento rondaria o país.

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Mas neste mês fatídico o Maranhão desceu ladeira abaixo. Deixou de ter ministros, perdemos o Ministério de Minas e Energia e o do Turismo e não temos mais uma voz forte para fazer a defesa de nossa gente, em cargo nenhum da República. E agora destroem o sonho em realização da Refinaria do Maranhão e mandam colocar os dois bilhões que já gastaram em perdas. Investir no Maranhão é perda.

Que culpa tem o Maranhão pela corrupção e pela bagunça da Petrobras? Pagamos nós pela Lava Jato!

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Eu não aceito essa decisão de acabar com a refinaria em nossa terra.

Falta de dinheiro na Petrobras! Por que não abrir a empresas estrangeiras a construção? Aí estão capitais chineses, americanos, ingleses, holandeses, sauditas, árabes e tantos outros.

Posso não estar mais vivo, mas sei que, se mantivermos a luta, classes empresariais, povo, governo, todos unidos, essa decisão será revertida e um dia vamos ver a refinaria do Maranhão.

Vamos repetir Barroso: “Sustentem o fogo que a vitória será nossa”. No nosso caso, a esperança e a luta.

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