Juiz cancela pesquisa que beneficiaria os Sarney

O juiz Itaércio Paulino da Silva, do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), suspendeu uma pesquisa realizada pela empresa MBO, Publicidade, Marketing e Pesquisa por “persistente omissão”; entre outros problemas, a empresa contratada para medir a intenção de votos dos maranhenses entrevistou apenas eleitores de municípios pequenos e disse, ainda, que teria entrevistado mais de 100 mil eleitores

O juiz Itaércio Paulino da Silva, do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), suspendeu uma pesquisa realizada pela empresa MBO, Publicidade, Marketing e Pesquisa por “persistente omissão”; entre outros problemas, a empresa contratada para medir a intenção de votos dos maranhenses entrevistou apenas eleitores de municípios pequenos e disse, ainda, que teria entrevistado mais de 100 mil eleitores
O juiz Itaércio Paulino da Silva, do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), suspendeu uma pesquisa realizada pela empresa MBO, Publicidade, Marketing e Pesquisa por “persistente omissão”; entre outros problemas, a empresa contratada para medir a intenção de votos dos maranhenses entrevistou apenas eleitores de municípios pequenos e disse, ainda, que teria entrevistado mais de 100 mil eleitores (Foto: Voney Malta)


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Por Leandro Miranda/marrapa.com - Após a constatação de uma série de irregularidades, uma pesquisa fraudulenta que seria usada para fins eleitoreiros por membros do clã Sarney foi suspensa nesta quarta-feira (16) por meio de liminar expedida pelo juiz Itaércio Paulino da Silva, do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).

Na decisão, o magistrado levou em consideração “a persistente omissão” quanto ao nível econômico dos entrevistados, uma vez que a ausência desse tipo de informação compromete “o rigor metodológico necessário à confiabilidade” do levantamento.

Outras incoerências

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Essa não foi a primeira vez que a pesquisa foi cancelada. Realizado pela empresa MBO, Publicidade, Marketing e Pesquisa, instituto com histórico de erros e fraudes, o levantamento começou a gerar polêmica com a flagrante verificação de outras incoerências na pesquisa.

Contratada para medir a intenção de voto dos maranhenses sobre as eleições gerais 2018, a “pesquisa madrake” limitou-se a entrevistar apenas eleitores de municípios pequenos, deixando de fora grandes colégios eleitorais do estado, como São Luís e Imperatriz.

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Também pesou a discrepância no número de entrevistados. Antes do primeiro cancelamento, a MBO alegava ter entrevistado apenas 10.993 pessoas. Em um segundo registro no site TSE, esse número foi miraculosamente multiplicado por dez, e a MBO disse que teria entrevistado a surreal marca de mais de 100 mil eleitores.

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