Servidora que sumiu com "Globogate" é condenada

Cristina Maris Meinick Ribeiro foi acusada de ter desaparecido com três volumes dos processos de autuação contra a TV Globo da delegacia da Receita em Ipanema, em janeiro de 2007. Caso de sonegação da emissora pode chegar a R$ 615 milhões em valores corrigidos. Ela também vai responder por crimes contra o fisco envolvendo a Forjas Brasileiras, Mundial Produtos de Consumo e P&P Porciúncula. A pena é de 4 anos e 11 meses de prisão

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247 - A Justiça Federal condenou à prisão Cristina Maris Meinick Ribeiro, uma ex-funcionária da Receita Federal, acusada de ter desaparecido com três volumes dos processos de autuação contra a TV Globo da delegacia da Receita em Ipanema, em janeiro de 2007.

Segundo denúncia do blog O Cafezinho, a Rede Globo disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior, no que teria resultado na sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores não atualizados; somando juros e multa, já definidos pelo fisco, o valor que a Globo devia ao contribuinte brasileiro em 2006 sobe a R$ 615 milhões.

Ribeiro foi filmada, às 15h14 de 2 de janeiro, entrando com uma bolsa vazia na sala onde estavam os processos. Ao sair, às 17h17, carregava duas bolsas com volumes. Segundo o Ministério Público, com o desaparecimento, a Globo ajudou a recompor os autos cedendo cópia dos documentos. Depois disso, a Receita não aceitou a defesa da emissora, que, em 2009, aderiu ao Refis (Programa de Recuperação Fiscal) e parcelou seus débitos.

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Ela também vai responder por crimes contra o fisco envolvendo a Forjas Brasileiras, Mundial Produtos de Consumo e P&P Porciúncula.

O julgamento ocorreu em junho deste ano pelo juiz da 3ª Vara Criminal Federal, que a condenou a quatros anos e 11 meses de prisão, além de multa. Em 2007, ela chegou a ser presa preventivamente para evitar riscos às investigações. Agora, segue em liberdade até novo julgamento, ainda sem data.

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