Erro ou má-fé da Folha? A Justiça vai decidir

Funcionária pública Fabiana Oliveira Lira (centro), citada como fonte pela Folha na denúncia contra o Minha Casa, Minha Vida, na polêmica reportagem já contestada pela ombudsman do jornal, diz que foi ludibriada pela reportagem do maior jornal do País. “Quando eu recebi a chave da casa no dia 09, eu em seguida dei entrada no pedido da luz e da água, eles me disseram que eu tinha o prazo de cinco dias úteis pra efetivar a ligação. Quando o entrevistador apareceu na minha casa, a luz não estava ligada, mas ainda estava no prazo, e ele (o entrevistador) usou isso de má fé nessa informação”, disse ela, que pretende acionar a Folha por danos morais

Funcionária pública Fabiana Oliveira Lira (centro), citada como fonte pela Folha na denúncia contra o Minha Casa, Minha Vida, na polêmica reportagem já contestada pela ombudsman do jornal, diz que foi ludibriada pela reportagem do maior jornal do País. “Quando eu recebi a chave da casa no dia 09, eu em seguida dei entrada no pedido da luz e da água, eles me disseram que eu tinha o prazo de cinco dias úteis pra efetivar a ligação. Quando o entrevistador apareceu na minha casa, a luz não estava ligada, mas ainda estava no prazo, e ele (o entrevistador) usou isso de má fé nessa informação”, disse ela, que pretende acionar a Folha por danos morais
Funcionária pública Fabiana Oliveira Lira (centro), citada como fonte pela Folha na denúncia contra o Minha Casa, Minha Vida, na polêmica reportagem já contestada pela ombudsman do jornal, diz que foi ludibriada pela reportagem do maior jornal do País. “Quando eu recebi a chave da casa no dia 09, eu em seguida dei entrada no pedido da luz e da água, eles me disseram que eu tinha o prazo de cinco dias úteis pra efetivar a ligação. Quando o entrevistador apareceu na minha casa, a luz não estava ligada, mas ainda estava no prazo, e ele (o entrevistador) usou isso de má fé nessa informação”, disse ela, que pretende acionar a Folha por danos morais (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - A polêmica reportagem da Folha sobre a entrega de casas do "Minha Casa, Minha Vida" sem luz, já criticada pela jornalista Suzana Singer, ombudsman do jornal (leia aqui), e classificada como fraude por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania (leia aqui), também deve parar nos tribunais.

A funcionária Fabiana Oliveira Lira, suposta fonte da denúncia, diz que foi ludibriada pela reportagem da Folha. “Quando eu recebi a chave da casa no dia 09, eu em seguida dei entrada no pedido da luz e da água, eles me disseram que eu tinha o prazo de cinco dias úteis pra efetivar a ligação. Quando o entrevistador apareceu na minha casa, a luz não estava ligada, mas ainda estava no prazo, e ele (o entrevistador) usou isso de má fé nessa informação”, disse.

Abaixo, reportagem publicada no site Viomundo, a partir de postagem em um blog de Vitória da Conquista, na Bahia:

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“Denunciante” usada pela Folha diz que vai acionar jornal por danos morais

por Renato Luz, de Vitória da Conquista, publicado no blog do Paulo Nunes e sugerido pelo Vagner Santos

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Foi vinculado nesta semana no Jornal Folha de São Paulo e reproduzido no Blog conquistense da Resenha Geral uma reportagem com o título “Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz”.

Na matéria, a funcionária pública Fabiana Oliveira Lira é citada na abordagem da ausência da ligação de energia elétrica nas unidades habitacionais entregues pela presidente Dilma na última terça-feira, 15, em Vitória da Conquista-Ba.

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Segundo conta Fabiana em entrevista ao programa “Conquista Meio Dia”, da rádio Brasil Fm, ela sequer sabia que se tratava de uma reportagem e o repórter usou de má fé e expôs sua imagem sem o seu consentimento na referida matéria.

“Quando eu recebi a chave da casa no dia 09, eu em seguida dei entrada no pedido da luz e da água, eles me disseram que eu tinha o prazo de cinco dias úteis pra efetivar a ligação. Quando o entrevistador apareceu na minha casa, a luz não estava ligada, mas ainda estava no prazo, e ele (o entrevistador) usou isso de má fé nessa informação”, disse.

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De acordo com informações da Coelba, concessionária do serviço de energia elétrica na Bahia, a solicitação deve ser feita pelo próprio morador da unidade residencial.

A Coelba já registrou 1.070 solicitações de ligação deste empreendimento em Vitória da Conquista (BA). Destas, 562 unidades foram ligadas e as demais o serão até sábado (19).

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Uma agência móvel está no local para facilitar o atendimento e realizar cadastros na tarifa social de energia.

Fabiana, nova moradora do empreendimento Jequitibá, disse que pretende acionar ao jornal Folha de São Paulo por danos morais devido ao uso de sua imagem.

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“Eu não sabia que era um repórter, que era uma reportagem, fiquei sabendo quando fui à Coelba ontem, pois agora todos me conhecem como ‘a denunciante’, (…) pretendo acionar a Folha por danos morais sim, porque isso esta me gerando grandes transtornos, eu morava de aluguel, era para ser um momento de alegria, porque pela casa eu só tenho a comemorar, agora por essas palavras erradas deles (a Folha de SP), fui prejudicada dessa forma”, declarou.

A moradora diz ainda que também vai pedir direito de resposta e que não autorizou a exposição de sua imagem.

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”Eu disse que na minha casa tinha água, e eu disse a ele que a luz ainda estava no prazo de ligar, eu cheguei a falar bem da casa, mas os elogios não foram publicados, então eu me sinto lesada, me sinto prejudicada, eu não sabia que era uma reportagem, que era um repórter, não sabia de nada, então eu quero sim o direito de resposta, porque o que esta escrito ali não foi nada do que eu falei”, e conclui.

“Eu sou pessoa anônima, não sou pessoa pública pra minha imagem ta sendo usada dessa forma”, finaliza.

Bem, todos sabem que é de responsabilidade do próprio usuário de pedir a ligação da luz e da água para a concessionária do serviço quando muda para uma casa nova.

Menos a Folha, é claro. Ela está mais preocupada em macular a imagem do maior programa de habitação popular que o Brasil já viu.

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