Para Rovai, Pondé não gosta de mulher

Colunista Luiz Felipe Pondé saiu em defesa de uma “direita festiva”, dizendo que o “maior desafio dos jovens que não são de esquerda” é a “falta de mulheres jovens, estudantes, que simpatizem com a posição liberal (como se fala no Brasil) ou de direita (quase um xingamento)”; segundo Rovai, colunista decreta que “as meninas detestam economia, essa ‘ciência triste’, porque atrapalha a alegria da vida”, sem atentar para o fato que o Brasil tem uma presidenta exatamente formada em economia

Colunista Luiz Felipe Pondé saiu em defesa de uma “direita festiva”, dizendo que o “maior desafio dos jovens que não são de esquerda” é a “falta de mulheres jovens, estudantes, que simpatizem com a posição liberal (como se fala no Brasil) ou de direita (quase um xingamento)”; segundo Rovai, colunista decreta que “as meninas detestam economia, essa ‘ciência triste’, porque atrapalha a alegria da vida”, sem atentar para o fato que o Brasil tem uma presidenta exatamente formada em economia
Colunista Luiz Felipe Pondé saiu em defesa de uma “direita festiva”, dizendo que o “maior desafio dos jovens que não são de esquerda” é a “falta de mulheres jovens, estudantes, que simpatizem com a posição liberal (como se fala no Brasil) ou de direita (quase um xingamento)”; segundo Rovai, colunista decreta que “as meninas detestam economia, essa ‘ciência triste’, porque atrapalha a alegria da vida”, sem atentar para o fato que o Brasil tem uma presidenta exatamente formada em economia (Foto: Roberta Namour)


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247 – Em artigo, Renato Rovai contesta a coluna de Luiz Felipe Pondé, na Folha de S. Paulo, em que sai em defesa de uma “direita festiva”. Leia:

Pondé e a filosofia da misoginia

Em sua coluna da Folha de S. Paulo desta segunda, Luiz Felipe Pondé sai em defesa de uma “direita festiva”. Para que?

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Conquistar corações femininos. Diz ele que o “maior desafio dos jovens que não são de esquerda” é a “falta de mulheres jovens, estudantes, que simpatizem com a posição liberal (como se fala no Brasil) ou de direita (quase um xingamento)”.

“As meninas detestam economia, essa ‘ciência triste’, porque atrapalha a alegria da vida”, decreta o colunista, sem atentar para o fato que o Brasil tem uma presidenta exatamente formada em economia.

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Pois então a mulher só se interessa pela política se ela for “festiva”? Isso lhe parece misógino? É isso mesmo. Ele acha que mulher não está disposta a debater a sério. E chega à obtusidade de dizer que “quando liberais se reúnem há uma forte escassez de mulheres, o que é sempre um drama”.

Ele, infelizmente, não está sozinho. Uma pesquisa feita pela Universidade de Vanderbilt, dos EUA, no ano passado, apontou que, no Brasil, 28% da população ainda acredita que os homens são melhores líderes políticos do que as mulheres.

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Os dados refletem o Congresso Nacional, onde elas ocupam menos de 9% das cadeiras, mesmo que o eleitorado feminino seja maioria. Além disso, o Brasil ocupa o 156º lugar em um ranking de 188 países relativo à representatividade da mulher no Poder Legislativo. Não à toa está em curso uma campanha do Tribunal Superior Eleitoral que procura diminuir essa defasagem nas eleições deste ano.

O mais lamentável de toda essa história é que um sujeito com essa qualidade de elaboração continue assinando uma coluna no jornal diário de maior circulação do país. E ainda encante uns e outros que babam ao falar de política. Para eles, vale qualquer coisa e de qualquer jeito. Pode ser um discurso racista, sexista ou misógino. Desde que seja contra aqueles que se dizem de esquerda. Ou que defendam valores humanos e sociais. Triste fim de um pensamento e de um tipo de colunismo que já teve a representá-lo gente como Paulo Francis e Roberto Campos. Agora, esse povo se contenta com a filosofia pondestiana.

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