JB quer pagar mais R$ 10 mi por “bagagem intelectual”

Presidente do STF tromba com atual equipe da TV Justiça; licitação que a corte tornou pública, mas que foi suspensa após despertar a curiosidade da mídia, estabelecia aumento de gastos anuais de atuais R$ 15 milhões para R$ 25 milhões com o canal; a seis meses do final do seu mandato na presidência do tribunal, Joaquim Barbosa pilotou com o secretário de Comunicação, Wellington Silva, tentativa de mudança radical na estrutura; para justificar aumento de R$ 10 milhões nas despesas, licitação definiu profissionais do canal, administrado pela Fundação Renato Azeredo, como não tendo as devidas "qualificação e bagagem intelectual"; falta de respeito azedou de vez o relacionamento nos bastidores do STF

Presidente do STF tromba com atual equipe da TV Justiça; licitação que a corte tornou pública, mas que foi suspensa após despertar a curiosidade da mídia, estabelecia aumento de gastos anuais de atuais R$ 15 milhões para R$ 25 milhões com o canal; a seis meses do final do seu mandato na presidência do tribunal, Joaquim Barbosa pilotou com o secretário de Comunicação, Wellington Silva, tentativa de mudança radical na estrutura; para justificar aumento de R$ 10 milhões nas despesas, licitação definiu profissionais do canal, administrado pela Fundação Renato Azeredo, como não tendo as devidas "qualificação e bagagem intelectual"; falta de respeito azedou de vez o relacionamento nos bastidores do STF
Presidente do STF tromba com atual equipe da TV Justiça; licitação que a corte tornou pública, mas que foi suspensa após despertar a curiosidade da mídia, estabelecia aumento de gastos anuais de atuais R$ 15 milhões para R$ 25 milhões com o canal; a seis meses do final do seu mandato na presidência do tribunal, Joaquim Barbosa pilotou com o secretário de Comunicação, Wellington Silva, tentativa de mudança radical na estrutura; para justificar aumento de R$ 10 milhões nas despesas, licitação definiu profissionais do canal, administrado pela Fundação Renato Azeredo, como não tendo as devidas "qualificação e bagagem intelectual"; falta de respeito azedou de vez o relacionamento nos bastidores do STF (Foto: Marco Damiani)


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247 – Os funcionários da TV Justiça não têm "a devida qualificação e bagagem intelectual" para realizarem o trabalho de divulgação das sessões e atos do Supremo Tribunal Federal. Essa falta de qualidade se dá em razão dos salários baixos que recebem. Logo, por que não aumentar a verba da TV Justiça em R$ 10 milhões, abrir uma nova licitação para exploração do canal, tirar quem está dentro – a Fundação Renato Azeredo – e colocar alguém de fora? Afinal, trata-se de dinheiro público, ninguém da corporação terá de tirar dinheiro do bolso.

A iniciativa de mudar tudo no contrato de prestação de serviços para a administração da TV Justiça é do presidente do STF, Joaquim Barbosa. Ao lado do secretário de Comunicação do Supremo, Wellington Geraldo Silva, Barbosa tenta aumentar em R$ 10 milhões a verba anual dedicada pela Corte à sua televisão própria. Para isso, no entanto, é preciso abrir uma nova licitação. Essa iniciativa estava em pleno curso quando o jornal O Estado de S. Paulo enviou perguntas a respeito da licitação – e a decisão de Barbosa foi a de suspender o curso da operação.

Será que o presidente do STF não queria publicidade sobre a licitação? Por que resolveu suspender, ao menos temporariamente, o processo de troca de responsáveis pela TV Justiça? Havia algum problema encoberto, que as perguntas do Estadão chegaram perto de descortinar?

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O que se sabe é que a descortesia dos termos do edital que está suspenso azedou ainda mais as relações entre os profissionais da TV Justiça e Babosa e o secretário de Comunicação. Nos corredores do Supremo, o que se comenta é que Wellington Silva acumulou muito descontentamento com a atual gestão da TV Justiça. Sobre o edital que seria lançado à praça, o que se sabe é que conteria muitos critérios para desclassificação de concorrentes e exigências nem sempre objetivas para o estabelecimento do vencedor. A formatação do edital e sua posterior suspensão revelaram mais um aspecto das lutas internas que se multiplicam no Supremo durante a gestão de Barbosa.

O mandato do atual presidente do STF tem mais seis meses de duração. Chama a atenção a iniciativa da concorrência ter sido aberta tão perto da troca de guarda no comando da Corte. É como se Barbosa não abrisse mão de ele próprio comandar as mudanças na TV Justiça, numa espécie de lição aos profissionais que o edital trata como não tendo a devida "qualificação e bagagem intelectual". Um pouco mais de polidez e respeito aos profissionais que fazem o canal, de resto extremamente respeitado pelo público e com índices crescentes de audiência, não faria mal nenhum ao edital. Mas em se tratando de uma iniciativa de Barbosa e companhia, mal se poderia esperar algo melhor e mais transparente.

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