Kotscho: Dilma cresce em momento crucial da campanha

Colunista diz que crescimento da presidente nas pesquisas acontece num momento importante: quando são definidas as alianças e, portanto, a divisão do tempo de TV; agora, afirma o jornalista, "analistas, colunistas e cientistas políticos agora vão quebrar a cabeça para explicar como a presidente conseguiu inverter a curva que apontava para baixo nas pesquisas mais recentes"

Colunista diz que crescimento da presidente nas pesquisas acontece num momento importante: quando são definidas as alianças e, portanto, a divisão do tempo de TV; agora, afirma o jornalista, "analistas, colunistas e cientistas políticos agora vão quebrar a cabeça para explicar como a presidente conseguiu inverter a curva que apontava para baixo nas pesquisas mais recentes"
Colunista diz que crescimento da presidente nas pesquisas acontece num momento importante: quando são definidas as alianças e, portanto, a divisão do tempo de TV; agora, afirma o jornalista, "analistas, colunistas e cientistas políticos agora vão quebrar a cabeça para explicar como a presidente conseguiu inverter a curva que apontava para baixo nas pesquisas mais recentes" (Foto: Gisele Federicce)


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247 - O jornalista Ricardo Kotscho analisa, em artigo em seu blog, os números divulgados pela pesquisa Ibope nesta quinta-feira 22, que apontou crescimento de três pontos da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, "a recuperação de Dilma surge num momento crucial da campanha", quando são definidas as alianças e, portanto, a divisão do tempo de TV. E ainda quando dissidentes da base aliada começavam a insistir no 'Volta, Lula'. Agora, afirma o colunista, "analistas, colunistas e cientistas políticos agora vão quebrar a cabeça para explicar como a presidente conseguiu inverter a curva que apontava para baixo nas pesquisas mais recentes". Leia:

Novo Ibope dá vitória de Dilma no primeiro turno

Os números do novo Ibope que será divulgado nesta quinta-feira (22) vazaram às 7h13 da manhã, em nota publicada por Lauro Jardim, na coluna Radar, do portal da revista Veja: Dilma Rousseff subiu de 37% para 40%; Aécio Neves, de 14% para 20% e, Eduardo Campos, de 6% para 11%. Pastor Everaldo tem 3% e os outros nanicos juntos outro tanto. Ou seja, Dilma tem três pontos a mais do que seus adversários somados (37%).

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O que isso quer dizer?

* Em meio a um tornado de greves selvagens e protestos violentos, a presidente candidata à reeleição não só parou de cair como subiu três pontos, fora da margem de erro, garantindo a vitória em primeiro turno, se as eleições fossem hoje, ao contrário do que apontaram as últimas pesquisas do Datafolha e do Sensus.

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* Seus dois principais adversários também cresceram, reduzindo os índices de brancos, nulos e indecisos apontados pelas pesquisas anteriores. Aécio chegou ao patamar dos 20 pontos, ainda bem abaixo dos últimos candidatos tucanos nesta altura da campanha, e Eduardo, pela primeira vez, aparece com dois dígitos no Ibope.

* A se confirmarem estes números, a recuperação de Dilma surge num momento crucial da campanha, em que são definidas as alianças e, portanto, a divisão do tempo de TV, quando dissidentes da base aliada já ameaçavam abandonar o barco da presidente candidata à reeleição e setores do PT ainda insistem no "volta, Lula".

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* Analistas, colunistas e cientistas políticos agora vão quebrar a cabeça para explicar como a presidente conseguiu inverter a curva que apontava para baixo nas pesquisas mais recentes, com o seu governo acuado pelo bombardeio de notícias negativas na mídia e pelas manifestações anti-Copa, que geraram um clima de mau humor e mal-estar generalizados na população, principalmente nas grandes cidades, onde os especuladores do mercado financeiro já estavam salivando, esfregando as mãos à espera de novas quedas da presidente nas pesquisas.

* A maior exposição de Dilma, que agora viaja, inaugura obras e faz discursos quase todos os dias, aliada à repercussão do programa do PT na televisão, em que o partido mostrou as realizações do governo, foram logo as causas apontadas para esta guinada, mas só elas não explicam os números do novo Ibope.

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* Mais importante do que tudo, foi outro número divulgado hoje: a taxa de desemprego em abril caiu para 4,9%, o menor índice da série histórica para esta época do ano. Emprego e renda são, como sabemos, os paus da barraca do governo petista que resistem a todos os achaques na área econômica.

Em resumo: as esperanças da oposição midiática-financeira-partidária concentram-se agora cada vez mais em tentar desgastar o governo com a CPI da Petrobras e os protestos contra a Copa do Mundo, que começa daqui a três semanas. Ao mesmo tempo, há um movimento claramente organizado para deflagrar campanhas salariais todas ao mesmo tempo, como no transporte público, na educação e nas polícias, para levar o caos às grandes cidades.

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