A mais bizarra peça jornalística da história

Veja chegou, neste fim de semana, ao ápice do seu complexo de vira-latismo; sua reportagem de capa é o relato de um personagem fictício, nascido nos Estados Unidos e chamado John Doe, que desembarca em São Paulo e descobre que nada presta, que o Brasil é um lixo, que somos um país de quinta; ok, os Civita sempre sonharam em ser americanos e pegaram o navio errado quando deixaram a Itália; no entanto, a reportagem deste fim de semana é bisonha e não faz jus nem aos simpáticos vira-latas; ela pretende apenas que os brasileiros, como sugeriu Ronaldo, sintam vergonha do próprio País

Veja chegou, neste fim de semana, ao ápice do seu complexo de vira-latismo; sua reportagem de capa é o relato de um personagem fictício, nascido nos Estados Unidos e chamado John Doe, que desembarca em São Paulo e descobre que nada presta, que o Brasil é um lixo, que somos um país de quinta; ok, os Civita sempre sonharam em ser americanos e pegaram o navio errado quando deixaram a Itália; no entanto, a reportagem deste fim de semana é bisonha e não faz jus nem aos simpáticos vira-latas; ela pretende apenas que os brasileiros, como sugeriu Ronaldo, sintam vergonha do próprio País
Veja chegou, neste fim de semana, ao ápice do seu complexo de vira-latismo; sua reportagem de capa é o relato de um personagem fictício, nascido nos Estados Unidos e chamado John Doe, que desembarca em São Paulo e descobre que nada presta, que o Brasil é um lixo, que somos um país de quinta; ok, os Civita sempre sonharam em ser americanos e pegaram o navio errado quando deixaram a Itália; no entanto, a reportagem deste fim de semana é bisonha e não faz jus nem aos simpáticos vira-latas; ela pretende apenas que os brasileiros, como sugeriu Ronaldo, sintam vergonha do próprio País (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Você conhece John Doe? Nós também não. Na verdade, ele não existe. É um personagem de ficção, criado pela revista Veja, para exercitar seu próprio complexo de vira-latas. É também o personagem da capa desta semana, chamada "Susto Brasil".

Sabe-se pouco sobre a vida pretérita de John Doe. Apenas que ele nasceu nos Estados Unidos, como sempre foi o sonho dos Civita, que emigraram da Itália, tomaram o navio errado para a promissora América, mas caíram na Argentina, de onde depois vieram para o Brasil.

Doe é o protagonista da mais bizarra capa de uma revista semanal já publicada na história da imprensa brasileira. Bisonha, ridícula e patética.

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Na "reportagem", ele desembarca no Aeroporto de Guarulhos, cujo novo terminal foi inaugurado pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, e descobre que nada aqui funciona. Em suma, Doe se dá conta de que o Brasil é um lixo que pode ser constatado já nos aeroportos – fetiche da classe média "wannabe", que sonha em ser algo mais.

O vôo de Doe atrasa e durante sua estadia no Brasil e ele também descobre que aqui as transferências bancárias apresentam problemas, a internet funciona mal e é impossível cancelar uma linha telefônica. O Brasil seria ainda o país da burocracia, onde as coisas só seriam válidas se estivessem carimbadas. Fazer contratos de aluguel, então, um martírio.

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São mais de vinte páginas de blablablá, que demonstram apenas o esgotamento do modelo Veja de denuncismo barato e a falta de criatividade de seus editores.

Mas a capa talvez esteja inserida num contexto. Às vésperas da Copa do Mundo de 2014, é hora de baixar a cabeça e sentir vergonha do País, como sugeriu o craque Ronaldo.

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