Regulação da mídia já assusta grupos familiares

Proposta de regulação econômica dos meios de comunicação, evitando a formação de monopólios ou oligopólios no setor, será o novo cavalo de batalha da sucessão presidencial; tema, inicialmente proposto por Franklin Martins no governo Lula, deve ser retomado pela presidente Dilma num eventual segundo mandato e já assusta grupos tradicionais, como a Folha, de Otávio Frias; manchete do Uol, do grupo Folha, nesta quarta, sinaliza que a resistência será forte

Proposta de regulação econômica dos meios de comunicação, evitando a formação de monopólios ou oligopólios no setor, será o novo cavalo de batalha da sucessão presidencial; tema, inicialmente proposto por Franklin Martins no governo Lula, deve ser retomado pela presidente Dilma num eventual segundo mandato e já assusta grupos tradicionais, como a Folha, de Otávio Frias; manchete do Uol, do grupo Folha, nesta quarta, sinaliza que a resistência será forte
Proposta de regulação econômica dos meios de comunicação, evitando a formação de monopólios ou oligopólios no setor, será o novo cavalo de batalha da sucessão presidencial; tema, inicialmente proposto por Franklin Martins no governo Lula, deve ser retomado pela presidente Dilma num eventual segundo mandato e já assusta grupos tradicionais, como a Folha, de Otávio Frias; manchete do Uol, do grupo Folha, nesta quarta, sinaliza que a resistência será forte (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - A regulação dos meios de comunicação será o novo cavalo de batalha da sucessão presidencial. O tema foi incluído pelo PT em seu programa de governo para um segundo mandato da presidente Dilma Rousseff e já assusta grupos tradicionais da mídia familiar, como a Folha, de Otávio Frias Filho.

Um sinal de que a resistência será forte é a manchete desta quarta-feira do portal de notícias Uol, ligado ao grupo Folha, dedicada ao tema. A reportagem de Valdo Cruz e Andréia Sadi, no entanto, enfatiza que a proposta de Dilma não controla o conteúdo dos meios de comunicação e trata apenas da regulação econômica do setor, de modo a evitar monopólios ou oligopólios no setor.

A proposta foi inicialmente lançada pelo ministro Franklin Martins, ainda no governo Lula, mas não andou na gestão do ministro Paulo Bernardo, que poderia levar a discussão adiante. Agora, está no programa do PT nos seguintes termos: "A democratização da sociedade brasileira exige que todas e todos possam exercer plenamente a mais ampla e irrestrita liberdade de expressão, o que passa pela regulação dos meios de comunicação –impedindo práticas monopolistas– sem que isso implique qualquer forma de censura, limitação ou controle de conteúdos".

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De acordo com a reportagem da Folha, o alvo principal é a Globo, que recebe mais de 50% do bolo publicitário do País, a despeito de uma audiência declinante em suas principais atrações – isso se deve, em muitos casos, a práticas anticompetitivas, como o bônus de veiculação pago a agências de publicidade. Com isso, publicitários recebem prêmios financeiros se direcionarem mais verbas para a emissora.

De acordo com a reportagem da Folha, a regulação da mídia hoje tem o apoio de Dilma, do ex-presidente Lula, do ministro Aloizio Mercadante, de Rui Falcão, presidente do PT, e, claro, de Franklin Martins, que atuará na campanha à reeleição.

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