Jornalista do falso Felipão vê biografia como “gênero literário menor”
Mario Sergio Conti, que publicou uma entrevista com o sósia do técnico Luiz Felipe Scolari como sendo do verdadeiro, define as biografias como "um gênero literário menor que virou indústria"; "Numa prosa de autoajuda, a linha de montagem biográfica junta fofocas lúbricas e detalhes pernósticos", diz ele
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247 – O jornalista Mario Sergio Conti, escritor de Notícias do Planalto e recentemente conhecido pela entrevista com o técnico Luiz Felipe Scolari (ou melhor, com seu sósia), define as biografias como um "gênero literário menor que virou indústria" em sua coluna desta sexta-feira 8 na Folha de S. Paulo (íntegra aqui).
"Numa prosa de autoajuda, a linha de montagem biográfica junta fofocas lúbricas e detalhes pernósticos", diz ele. Conti prossegue na crítica: "O autor dá ao livro um lustro acadêmico e o marketing decide se é uma denúncia escandalosa ou a celebração de um tipo excepcional. Pronto, mais uma mercadoria na prateleira".
A descrição ácida do gênero é uma introdução para falar (bem, nesse caso) de uma biografia lançada há pouco tempo na Inglaterra. "Bertolt Brecht - A Literary Life", de Stephen Parker. Na opinião de Conti, o autor, desta vez, fez "um pouco mais" do que uma boa biografia.
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