Amaral, do PSB, detona Noblat: "direita alugada"

Em resposta ao artigo de Ricardo Noblat, que diz que Roberto Amaral conspira contra a candidatura de Marina Silva, o novo presidente do PSB se diz "vítima de ataque" da "direita alugada", que o acusou de "suposta conspiração" contra a ex-senadora; ele classifica como "óbvia" a escolha da substituta e diz que "o mau jornalismo já estava açodado" desde quarta-feira, dia da morte de Eduardo Campos; dirigente ressalta que líderes já haviam decidido que só cuidariam de "novos caminhos" após o sepultamento; sobre o PT, escreveu: "não faço de adversários eventuais inimigos de carreira", lembrando de sua amizade com o ex-presidente Lula

Em resposta ao artigo de Ricardo Noblat, que diz que Roberto Amaral conspira contra a candidatura de Marina Silva, o novo presidente do PSB se diz "vítima de ataque" da "direita alugada", que o acusou de "suposta conspiração" contra a ex-senadora; ele classifica como "óbvia" a escolha da substituta e diz que "o mau jornalismo já estava açodado" desde quarta-feira, dia da morte de Eduardo Campos; dirigente ressalta que líderes já haviam decidido que só cuidariam de "novos caminhos" após o sepultamento; sobre o PT, escreveu: "não faço de adversários eventuais inimigos de carreira", lembrando de sua amizade com o ex-presidente Lula
Em resposta ao artigo de Ricardo Noblat, que diz que Roberto Amaral conspira contra a candidatura de Marina Silva, o novo presidente do PSB se diz "vítima de ataque" da "direita alugada", que o acusou de "suposta conspiração" contra a ex-senadora; ele classifica como "óbvia" a escolha da substituta e diz que "o mau jornalismo já estava açodado" desde quarta-feira, dia da morte de Eduardo Campos; dirigente ressalta que líderes já haviam decidido que só cuidariam de "novos caminhos" após o sepultamento; sobre o PT, escreveu: "não faço de adversários eventuais inimigos de carreira", lembrando de sua amizade com o ex-presidente Lula (Foto: Roberta Namour)


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247 – O novo presidente do PSB, Roberto Amaral, rebateu o artigo de Ricardo Noblat que o acusa de conspirar contra a candidatura de Marina Silva. O socialista se diz “vítima de ataque”. Leia a nota oficial publicada nesta terça-feira: 


Hoje (19/08), fui agredido pelo pasquim eletrônico assinado pelo ex-jornalista Ricardo Noblat.

A direita alugada não compreende minha integridade. Irrita-lhe minha coerência política e meu papel como Presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), de cuja refundação fui responsável em 1985.

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Fui vítima de ataque, que me apontou como artífice de suposta conspiração contra Marina Silva.

Noblat pretendeu, em sua manifestação tornar verídica sua infundada tese, valendo-se de frase que atribuiu a Eduardo Campos, hoje morto.

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Mortos não se defendem, tampouco atacam.

Logo que a tragédia da morte de Eduardo Campos se abateu sobre o meu País e meu partido, nessa ordem, começou o assédio para que o PSB anunciasse sua escolha óbvia para a recomposição da chapa presidencial.

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A primeira cobrança foi feita ainda no aeroporto de Congonhas quando me deslocava para saber do nosso líder. O mau jornalismo já estava açodado na noite daquela quarta-feira fatídica. E não mais parou.

O partido e eu pessoalmente tomamos e mantivemos a decisão ética - incompreensível aos que carecem dessa matéria prima - de que só cuidaríamos de novos caminhos quando tivéssemos enterrado nosso amigo. Vivíamos um luto e pedíamos respeito.

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Distribui nota com esses esclarecimentos, bem como dei fartas explicações aos que nos procuravam por definições.

Além da política, existem a vida e a morte, além da fofoca, o respeito humano pelos que se foram e pelos que choravam.

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Os idiotas de plantão desconheciam que eu havia conversado com Marina Silva sobre esse procedimento, com meus colegas de Executiva Nacional e com a família de Eduardo Campos.

Sepultado o líder, não cessam as dores. Mas os entendimentos foram abertos, começando por conversar com Renata Campos e, em seguida, com Marina.

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Amanhã será a vez dos partidos que integram nossa coligação.

Nesse meio tempo, ouvi os companheiros dirigentes e nossos principais quadros. Não cabe a um presidente socialista ter candidato, mas conduzir o partido ao encontro da melhor solução e esta é aquela que mais nos une e nos faz vencer o transe e a campanha.

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Cabe-me construir, ouvindo. Buscar a melhor alternativa partidária para a cabeça de chapa e seu vice. É o que estou fazendo.

Cabe-me levar o resultado aos partidos coligados e submeter nossa proposta.

Tal decisão não é ato de exclusiva vontade do PSB. Muito menos pertence à imprensa, como alguns parecem acreditar.

E o PSB decide e só decide através de suas instâncias partidárias e meu dever é preservar essas instâncias e suas autonomias e exigir que elas sejam respeitadas.

Sempre procurei fazer a grande política, deixando a política miúda, da troca de favores, afagos e comissões para o baixo-clero. E não faço de adversários eventuais inimigos de carreira.

Tanto eu quando Eduardo sempre preservamos a amizade de Lula, de cujo governo fomos ministros dedicados. Isso jamais impediu um legítimo projeto político do PSB e inclusive disputar com ele as eleições de 2002.

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